Aberto no final da tarde da última sexta-feira (10), o corredor humanitário que garante acesso a Porto Alegre através da Avenida Castelo Branco já recebeu aproximadamente 9 mil veículos desde sua abertura. A estimativa é da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que destaca a predominância de caminhões carregados com suprimentos diversos.
O caminho foi criado de forma emergencial na região da Rodoviária de Porto Alegre, como alternativa para o tráfego na RS-118. Para sua construção foi preciso derrubar a passarela de pedestres que transpassava a Castelo Branco. A estrutura temporária foi construída a uma altura de mais de um metro acima do nível atual do Guaíba.
Construída em mão única, o trecho permite a passagem de veículos com até 4,20 metros e é exclusivo para veículos com suprimentos para abrigos, hospitais, mercados e farmácias, além de oficiais de todos os âmbitos de governo, forças de segurança e saúde.
“Qualquer caminhão que esteja prestando um serviço público, inclusive os com alimentação e até com colchões e vestimentas, ele passa aqui cheio, descarrega e volta vazio pelo mesmo local”, esclarece o diretor de operações da EPTC, Carlos Pires.
Pires pede que os motoristas aptos a utilizar o corredor humanitário optem por esse trajeto para chegada e saída da capital. “A função dessa passagem é fazer com que as coisas cheguem mais rapidamente na cidade e as pessoas sejam atendidas com mais rapidez.”
Como é o trajeto
Quem chega em Porto Alegre com caminhões cheios deve vir da Freeway, descer o viaduto, acessar o trecho de pedras do corredor e, depois, entrar na Sarmento Leite, Osvaldo Aranha ou João Pessoa. Já no sentido Capital-Litoral, o motorista segue pela Osvaldo Aranha, acessando a Sarmento Leite na contramão, vai pelo Túnel da Conceição pela contramão e, depois, passa pelo trecho de pedras do corredor humanitário até chegar na Castelo Branco.
Agentes da EPTC estão orientando os motoristas para que os veículos trafeguem, em pista única e em dois sentidos, de forma alternada. Mesmo assim, a EPTC afirma não ter tido problema com grandes filas até o momento.
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