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CATÁSTROFE NO RS: Ceasa começa a funcionar nesta quarta-feira em Gravataí; "população não ficará desabastecida"

Fala do secretário de Desenvolvimento Rural é relacionada às necessidades da comunidade afetada pelas enchentes

Publicado em: 08/05/2024 08:05
Última atualização: 08/05/2024 08:22

Visando garantir o fornecimento alimentar dos gaúchos, a operação da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) será retomada nesta quarta-feira (8). O atendimento será realizado no Centro de Distribuição das Farmácias São João, o local fica na free way (BR-290) em Gravataí, às margens do quilômetro 80. O funcionamento vai acontecer de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18 horas.


Centro de Distribuição de Alimentos do Rio Grande do Sul começará a operar provisoriamente no Centro de Distribuição da rede de farmácias São João Foto: Ceasa RS/Divulgação


Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Rural, o espaço foi escolhido por conta da localização estratégica. A estrutura da Ceasa foi um dos locais atingidos pela enchente que afeta Porto Alegre e o Rio Grande do Sul. Com fácil acesso pela free way, RS-118, região de Taquara e litoral, o CD das Farmácias São João garante uma logística eficiente.


A infraestrutura para as operações é garantida pela Ceasa/RS, que vai providenciar os recursos necessários, como iluminação e acesso à internet. Além de ceder o espaço, as Farmácias São João também devem colaborar com o fornecimento de energia elétrica. Serão investidos cerca de R$ 300 mil no período de 15 dias.

Abastecimento da população

Secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, reiterou que a população não ficará desabastecida. “Em conjunto com a Emater e a Ceasa, estão sendo implementadas medidas para identificar os produtores e realizar a logística necessária para assegurar o abastecimento contínuo. Encontramos essa alternativa para que a população não fique desabastecida e para que o produtor e o comerciante não sejam penalizados com a perda de receita.”


Prateleiras de frutas, verduras e vegetais estão vazias em alguns estabelecimentos Foto: Juliano Piasentin/GES-Especial


Outra garantia é que muitos produtores e atacadistas possuem estoques de até 90 dias, ou seja, mesmo diante dos desafios climáticos, o fornecimento de alimentos está garantido. “A medida busca evitar que aqueles já penalizados pela perda de seus produtos sejam afetados novamente, garantindo a segurança alimentar da população”, aponta o presidente da Ceasa/RS, Carlos Siegle.

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