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VALE DOS SINOS

CATÁSTROFE NO RS: Campo Bom precisará fazer mil viagens de caminhão para retirada de entulhos da enchente

Móveis destruídos pela água formam "montanhas" nas calçadas da cidade do Vale do Sinos

Susete Mello
Publicado em: 08/05/2024 às 16h:04
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O cenário que se vê em frente a casas de famílias atingidas pela enchente é de destruição. Entulhos de móveis de cozinha, roupeiros, camas, colchões e eletrodomésticos formam uma grande “montanha” nas calçadas. Em Campo Bom, a situação não é diferente.

Em Campo Bom, entulhos de frente de casa são retirados por caminhões | abc+



Em Campo Bom, entulhos de frente de casa são retirados por caminhões

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Conforme o prefeito Luciano Orsi, em entrevista nesta quarta-feira (8), serão necessárias mil viagens de caminhões para que os resíduos possam ser tirados das ruas. Nesta manhã, Orsi informou que já tinham sido realizadas 90 viagens.

“Estamos fazendo o máximo possível e pedindo para voluntários que possam ajudar também a retirar. É a forma de dar condições às famílias de começarem a se organizar e melhorar um pouco o cenário, que é muito triste”, frisa.

Em Campo Bom, entulhos de frente de casa são retirados por caminhões | abc+



Em Campo Bom, entulhos de frente de casa são retirados por caminhões

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Na parte do bairro Barrinha, onde as águas baixaram, é possível ver os entulhos retirados pelos moradores. “É uma cena de desolação. As ruas todas cheias de móveis e o pessoal tirando tudo que tem”, salienta.

Todo o material recolhido irá para a usina de reciclagem, localizada no bairro Mônaco. “Temos um espaço para colocar e depois veremos a melhor maneira de fazer isso respeitando a questão ambiental”, explica.

Em Campo Bom, moradores colocam entulhos em frente de casa, como é o caso de Márcio André de Carvalho e Augusta da Silva | abc+



Em Campo Bom, moradores colocam entulhos em frente de casa, como é o caso de Márcio André de Carvalho e Augusta da Silva

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Na Rua Pio XII, no bairro Barrinha, a calçada da casa de Márcio André de Carvalho, 43, que trabalha com jardinagem, e da esposa, a dona de casa Augusta da Silva, 61, está com os móveis descartados.

“Nesse momento, eu só queria que viesse a luz para lavar as roupas embarradas, para botar a máquina a funcionar”, diz Augusta.

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