Embora esteja localizado muito próximo de áreas atingidas pela maior enchente já registrada no Rio Grande do Sul, o Aeroclube de Novo Hamburgo não foi alcançado pela água e está servindo de base para helicópteros particulares que estão ajudando no resgate de vítimas na Grande Porto Alegre.
De acordo com o presidente do Aeroclube, Alceu Feijó Filho, neste fim de semana quatro helicópteros de empresas de Santa Catarina usaram a estrutura local como base, inclusive para reabastecimento. “Os helicópteros pertencem a empresas privadas que, voluntariamente, estão ajudando os gaúchos”, informou Feijó, garantindo que todos os custos são pagos pelos donos das aeronaves. “Uma hora de voo pode custar até 5 mil reais”, calcula.
Segundo Feijó, os helicópteros estão auxiliando as autoridades especialmente na Grande Porto Alegre e optaram por Novo Hamburgo pela praticidade e proximidade de São Leopoldo e Canoas, que são dois municípios dos mais atingidos na região.
Voo para buscar remédios em Caxias do Sul
O presidente do Aeroclube de Novo Hamburgo informou ainda que, nesta segunda-feira, ao menos dois aviões de pequeno porte partirão da cidade com destino a Caxias do Sul. A missão: buscar medicamentos de forma rápida e segura, driblando as interrupções que dificultam o transporte de mercadorias e passageiros por terra.
Sobrevoo assustador em São Leopoldo
Alceu Feijó Filho fez, na tarde deste domingo (5), seu primeiro sobrevoo de avião por São Leopoldo após o início das chuvas e admite que ficou impressionado com o que viu. “É muita água por toda a cidade. Há poucos pontos de São Leopoldo sem alagamentos. Uma cena realmente assustadora”, comentou o piloto.
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