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SOLIDARIEDADE

CATÁSTROFE NO RS: Aeroclube de Novo Hamburgo vira base para helicópteros de resgate

Além disso, ao menos dois aviões irão a Caxias do Sul nesta segunda-feira buscar medicamentos

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Publicado em: 05/05/2024 às 21h:46 Última atualização: 05/05/2024 às 21h:47
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Embora esteja localizado muito próximo de áreas atingidas pela maior enchente já registrada no Rio Grande do Sul, o Aeroclube de Novo Hamburgo não foi alcançado pela água e está servindo de base para helicópteros particulares que estão ajudando no resgate de vítimas na Grande Porto Alegre.

Enchente nos bairros Scharlau e Santos Dumond, às margens da BR-116, em São Leopoldo | abc+



Enchente nos bairros Scharlau e Santos Dumond, às margens da BR-116, em São Leopoldo

Foto: Fernando Gusmão/GES

De acordo com o presidente do Aeroclube, Alceu Feijó Filho, neste fim de semana quatro helicópteros de empresas de Santa Catarina usaram a estrutura local como base, inclusive para reabastecimento. “Os helicópteros pertencem a empresas privadas que, voluntariamente, estão ajudando os gaúchos”, informou Feijó, garantindo que todos os custos são pagos pelos donos das aeronaves. “Uma hora de voo pode custar até 5 mil reais”, calcula.

Segundo Feijó, os helicópteros estão auxiliando as autoridades especialmente na Grande Porto Alegre e optaram por Novo Hamburgo pela praticidade e proximidade de São Leopoldo e Canoas, que são dois municípios dos mais atingidos na região.

Voo para buscar remédios em Caxias do Sul

O presidente do Aeroclube de Novo Hamburgo informou ainda que, nesta segunda-feira, ao menos dois aviões de pequeno porte partirão da cidade com destino a Caxias do Sul. A missão: buscar medicamentos de forma rápida e segura, driblando as interrupções que dificultam o transporte de mercadorias e passageiros por terra.

Sobrevoo assustador em São Leopoldo

Alceu Feijó Filho fez, na tarde deste domingo (5), seu primeiro sobrevoo de avião por São Leopoldo após o início das chuvas e admite que ficou impressionado com o que viu. “É muita água por toda a cidade. Há poucos pontos de São Leopoldo sem alagamentos. Uma cena realmente assustadora”, comentou o piloto.

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