NOVO HAMBURGO

Casos como do atirador de Novo Hamburgo podem ser evitados com tecnologia do governo; entenda

Estado deve adquirir de software que notificará policiais de situações de risco antes do atendimento de ocorrências

Publicado em: 25/10/2024 09:25
Última atualização: 25/10/2024 09:26

Uma ocorrência simples de briga familiar que terminou em tragédia com cinco mortes, em Novo Hamburgo, movimentou o campo político estadual e nacional a partir do momento em que se descobriu que o autor do atentado a tiros tinha problemas psiquiátricos e obteve autorização para comprar armas de fogo.


Honras fúnebres no sepultamento do soldado Kirsch Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

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Em Brasília, o ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula, Ricardo Lewandowski, prometeu aumentar o rigor e a fiscalização para controle de armas que estão em poder de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).

O ministro promete um “pente-fino” nas emissões e renovações de registros. “Somos contra essa proliferação de armas, entendemos que elas têm que ser reduzidas, têm que ser controladas, muito bem fiscalizadas”, afirmou.

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Governador quer que policiais recebam alertas 

Em Novo Hamburgo, ao participar da cerimônia de despedida do soldado Everton Raniere Kirsch Júnior, 31 anos, morto pelo atirador que era CAC, o governador Eduardo Leite anunciou que o Estado fará investimentos para proteção dos PMs.

A medida envolve a contratação de um sistema que possa identificar situações de risco previamente, como a presença de armas em uma determinada ocorrência.


Governador Eduardo Leite promete investir em tecnologia para proteger policiais Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

A ideia é unificar plataformas de dados para que seja possível a realização de cruzamento de informações, e através disso, que os policiais sejam notificados se determinada pessoa envolvida em uma ocorrência possui armas registradas em seu nome.

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“Nós vamos tomar providências para proteger nossos policiais de situações como essa. Já determinei para a nossa equipe da segurança pública que sejam promovidos todos os investimentos necessários para integração de plataformas, novos sistemas informatizados que cruzem os dados e gerem para as nossas equipes os alertas antes do atendimento às ocorrências”, detalhou.

Leite aponta, contudo, que essa não é uma tarefa fácil já que envolve a utilização de bases de dados que não são do Governo do Estado. “Então tem que ter colaboração da União nos cadastros e nos registros existentes”, completa.

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