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CRIME BRUTAL

CASO SAMUEL DE MELO: Sogro e genro denunciados à Justiça pela morte do empresário mineiro estão presos

Diego Gabriel da Silva e comparsa estão presos desde o início de junho

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Publicado em: 31/07/2023 às 18h:44 Última atualização: 16/06/2024 às 11h:24
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Sogro e genro denunciados à Justiça no fim da semana passada pela morte do empresário mineiro do ramo de automóveis Samuel Eberth de Melo, 41 anos, estão presos preventivamente desde o início de junho. A informação é do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS). Nos próximos dias o Judiciário decide se aceita a denúncia do MP e torna sogro e genro réus por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

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Samuel Eberth de Melo | abc+



Samuel Eberth de Melo

Foto: Arquivo pessoal

Diego Gabriel da Silva, de 31 anos, e o genro, 23, que não teve o nome confirmado pelas autoridades foram presos durante as investigações do desaparecimento de Samuel. O mineiro era sócio de Diego na venda de carros em Novo Hamburgo e região e estava desconfiado do parceiro, tanto que viajou de Minas Gerais para tratar pessoalmente do assunto. Segundo o MP, chegando no Estado Samuel foi levado para Santo Antônio da Patrulha, onde foi morto a tiros.

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Segundo a denúncia, a morte foi dia 2 de junho. “Naquela tarde, o sogro conduziu o empresário mineiro a bordo de um veículo até a zona rural de Santo Antônio da Patrulha, supostamente para buscarem um automóvel de propriedade da vítima. No local, o sogro acionou seu genro, solicitando apoio na empreitada criminosa, afirmando precisar de uma ‘mão de duas horinhas'”, escreveu a promotora Graziela da Rocha Vaughan Veleda na denúncia à Justiça.

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Na conclusão do inquérito policial que indiciou os dois suspeitos, a delegada Marcela Ehler, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Novo Hamburgo, diz que o crime foi cometido por motivo torpe, com uso de emboscada ou recurso que dificultou a defesa da vítima e também para assegurar vantagem de outro crime. Isso porque, segundo a apuração, o parceiro comercial teria decidido assassinar Samuel para ficar com o lucro obtido com os veículos enviados pelo empresário ao Rio Grande do Sul.

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