TRAGÉDIA

Casas para cachorro e ração: Entenda acordo entre Cobasi e MPRS por animais mortos nas enchentes

Cobasi foi indiciada pela Polícia Civil após terem deixado animais para trás durante enchentes de maio no RS

Publicado em: 28/06/2024 16:40
Última atualização: 28/06/2024 16:57

A Cobasi firmou um acordo, em Transação Penal, com o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPRS), pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, nesta quarta-feira (26).


Loja Cobasi ficava no subsolo, foi inundada e apenas eletrônicos foram levados ao mezanino Foto: Polícia Civil

Após deixar animais morrerem afogados durante as enchentes no Rio Grande do Sul, a empresa irá doar 500 casinhas de plástico, potes, coleiras e ração premium para 500 cachorros, por um ano, que estão em abrigos da prefeitura de Porto Alegre.

Além disso, um "plano de contingência para a prevenção de novos acidentes, inclusive com treinamento de todos os funcionários” também está no acordo, de acordo com a promotora de Justiça Annelise Steigleder, em fala ao MPRS.

Duas lojas da Cobasi foram indiciadas Polícia Civil após terem deixado animais para trás durante as enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano.

Ambas ficavam em Porto Alegre e, quando a água começou a subir, os funcionários salvaram eletrônicos, como computadores, mas não tiraram os pets. Como resultado, 175 animais morreram.

Já no caso de uma das três Ações Civil Públicas (ACP), a Cobasi não apresentou propostas durante audiência para negociações com a Defensoria Pública, nesta quinta-feira (26). A defensoria pede R$ 50 milhões por "danos ambientais, à saúde pública e psicológicos à coletividade".

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