Para conscientizar a população sobre a preservação do patrimônio histórico, a Sociedade Ivotiense de Estudos Humanísticos (Siehu) desenvolveu ações que resultaram em livro, documentário e fototelas. Algumas atividades são inspiradas nestas obras. Turmas de pelo menos duas escolas municipais – Jardim Panorâmico e 25 de Julho – estudaram sobre as construções e confeccionaram maquetes. No dia 16 de outubro, às 19h30, ocorrerá a estreia do documentário no auditório do Instituto Ivoti. Na mesma data, o saguão do local receberá a exposição dos trabalhos escolares inspirados no livro, nas telas e no filme.
“Também vamos expor a fototelas, pois elas compõem tanto o livro quanto o documentário. Elas foram pensadas justamente para trazer este olhar da arte, do afeto, do carinho, os motivos florais, que relação com a cidade de Ivoti”, explica a presidente da Siehu, Andréa Cristina Baum Schneck.
A exposição ficará no local até o dia 21 de outubro pela manhã. Depois, uma exposição também será realizada no segundo final de semana da Feira das Flores. E no dia 25, na Cervejaria Adoma, o documentário será exibido para a comunidade. “No documentário, as pessoas vão poder acompanhar a ordem do livro, tendo, além do que está escrito e das imagens, as narrativas dos depoentes que vivem nestas casas, já viveram ou herdaram”, detalha.
Já os trabalhos dos alunos que serão expostos foram preparados por turmas de 4º ano do ensino fundamental da rede municipal, de outras séries e ,inclusive, de Educação de Jovens e Adultos (EJA), participando, e o Instituto Ivoti”, destaca Andréa. “Junto com esses trabalhos, os alunos já foram introduzindo a temática do documentário”, emenda.
Multidisciplinar
O livro infantojuvenil “Um olhar colorido sobre Ivoti: casas centenárias que contam a história com afeto e arte” foi contemplado pelo Fundo Social da Sicredi Pioneira e teve 250 exemplares distribuídos para as escolas. O documentário “Um olhar afetivo sobre o enxaimel de Ivoti” recebeu recursos via Lei Paulo Gustavo.
Sob a coordenação das professoras Maria Anelise Schneider e Paula Dhein Persch, as turmas de 4º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) 25 de Julho confeccionaram várias réplicas. Estudantes reproduziam construções históricas. “Fiz a Casa Maria Dilly porque o patrão do meu pai morou nela”, conta Kauê Vinícius Pauli, 10 anos.
Foto: FOTOS Moacir Fritzen/GES-Especial
Já Eduardo Silva, 9, fez medições e cálculos para deixar sua réplica na escala correta. E Miguel da Rosa Hoffmann, 9, reproduziu a Sociedade de Canto Harmonia por causa de uma memória afetiva. “É a primeira construção que lembro de ter visto em Ivoti”, conta.
Na Emef Jardim Panorâmico, a professora Sandra Arnhold destacou a participação das famílias. “Todos se envolveram bastante”, comenta. Isis Karpinske, 10, adorou conhecer mais sobre o antigo Salão Holler. “Fiquei curiosa para descobrir como ele é por dentro, pois é bem grande”, conta. A colega Isadora Vilela, 9, também gostou das atividades.
Foto: Moacir Fritzen/GES-Especial
Presidente da Siehu, a arteterapeuta Andréa Cristina Baum Schneck enfatiza que o êxito da entidade. “Importe destacar como casamos a verba do Fundo Social da Sicredi Pioneira com a mesma temática do edital da Lei Paulo Gustavo. Os projetos foram à parte, mas com a mesma tessitura”, explica.
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