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MEMÓRIA AFETIVA

Cartas, veículos e até crânios: Evento reúne mais de 200 coleções em Igrejinha; veja fotos

8ª Colecionarte proporciona troca entre gerações e colecionadores apaixonados. Exposição segue até domingo e tem entrada gratuita; saiba mais

Júlia Taube
Publicado em: 20/05/2023 às 20h:53 Última atualização: 26/03/2024 às 19h:09
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Uma verdadeira relíquia é como pode ser descrita a 8ª Colecionarte – Exposição de Coleções, em Igrejinha. O evento reúne 50 expositores e mais de 200 coleções dos mais variados tipos, que vão desde papéis de carta, passando por crânios e chegando a veículos.

O evento começou na sexta-feira (19) e segue até domingo (21), das 9 às 19 horas, com entrada gratuita. A exposição fica no ginásio do Parque da Oktoberfest e conta também com espaço kids, cerveja artesanal, ervateira e praça de alimentação.

Fundado em 2014, o evento é tradição na cidade e marca duas datas importantes: o Dia Nacional dos Museus, em 18 de maio, e o início das atividades de aniversário de Igrejinha.

“A cidade tradicionalmente no passado, pelos anos 1980 e 1990, tinha muitas gincanas de integração e acabou construindo um núcleo interessante de colecionadores”, explica o secretário de Turismo e Cultura do município, Juliano Muller de Oliveira.

Colecionador desde os 4 anos, Gelson Weschenfelder, 43, é um dos apaixonados pelo mundo dos quadrinhos e super-heróis, com mais de 40 mil itens em sua coleção. Ele participa do evento desde a 2ª edição e, neste ano, trouxe para o público bonecos articulados e quadrinhos da Marvel e da DC de mais de 20 países.

“Neste ano eu trouxe uma edição especial do Lanterna Verde, do início da década de 1970, que foi publicada especialmente na Holanda, por exemplo”, conta Weschenfelder.

Gelson Weschenfelder (camisa vermelha) com sua coleção exposta nesta edição



Gelson Weschenfelder (camisa vermelha) com sua coleção exposta nesta edição

Foto: Divulgação/PMI

Para o secretário, o mais importante da exposição é a capacidade de gerar emoção nos visitantes e conectar gerações.

“As pessoas se emocionam ao encontrar itens que há muito tempo não viam. A gente trabalha muito a memória afetiva das pessoas”, relata. Essa também é uma oportunidade de negócio, como afirma Oliveira. Segundo ele, muitas pessoas vendem e compram itens para poder completar as coleções.

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