LIVROS RETIFICADOS
Capa de livro didático muda após polêmica em Sapucaia
Novos livros, agora "retificados", já começaram a ser distribuídos
Última atualização: 25/01/2024 17:10
Uma das traduções possíveis para "I just wanna get stoned" é "eu só quero ficar chapado". A frase, escrita na capa de um livro didático direcionado a estudantes do 7º ano da rede municipal de ensino, causou polêmica. Os exemplares foram recebidos pelos docentes na metade de fevereiro, durante uma formação de professores voltada para uma nova metodologia a ser adotada na rede, e denunciados à prefeitura e ao Ministério Público pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sapucaia do Sul (Sintesa) dia 13 de fevereiro.
Os novos livros, agora retificados, começaram a ser distribuídos aos professores nesta semana, de acordo com a presidente do Sintesa, Mirian Mattos dos Santos. Em nota, a titular da Secretaria Municipal de Educação, Djoidy Felipin, informou que a editora FTD S.A foi a vencedora de um processo licitatório para oferecer livros didáticos ao município neste ano.
"Na avaliação da proposta técnica de cada licitante, inclui-se material didático pedagógico completo, todo material foi avaliado pela Secretaria Municipal de Educação. Foi avaliada a proposta curricular do material que está em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com propósitos que direcionam a educação para a formação humana integral, base para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva", justifica Djoidy.
A editora enviou uma nota de esclarecimento para a Prefeitura para dizer que "agradecemos o alerta dado e reconhecemos o erro na escolha de uma foto advinda de um banco de imagens (empresas que licenciam fotografias para uso comercial) com uma frase em segundo plano, com significado inadequado".
Mudança para modelo de ensino estruturado
Conforme Mirian, nos anos anteriores, o município trabalhava com o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), com base nos livros enviados pelo Ministério da Educação (MEC). Ainda segundo ela, neste ano, a administração decidiu migrar para o modelo de ensino estruturado. A formação foi o momento reservado para que os professores entendessem a nova metodologia – e não para analisar os livros disponibilizados.
“Estamos questionando se a prefeitura fez essa análise (dos materiais) porque as equipes pedagógicas não fizeram a escolha”, explica a presidente do Sintesa. “O que a gente solicita, e não está sendo atendido, é que fosse disponibilizado um tempo maior para que todos os livros fossem analisados. Pode ser que tenha outro problema dentro dos livros e a gente só descubra trabalhando os materiais com os alunos dentro de sala de aula”, diz Mirian. De acordo com ela, a FTD S.A ganhou a licitação para oferecer livros didáticos para alunos do 6.º ao 9.º ano.
Uma das traduções possíveis para "I just wanna get stoned" é "eu só quero ficar chapado". A frase, escrita na capa de um livro didático direcionado a estudantes do 7º ano da rede municipal de ensino, causou polêmica. Os exemplares foram recebidos pelos docentes na metade de fevereiro, durante uma formação de professores voltada para uma nova metodologia a ser adotada na rede, e denunciados à prefeitura e ao Ministério Público pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sapucaia do Sul (Sintesa) dia 13 de fevereiro.
Os novos livros, agora retificados, começaram a ser distribuídos aos professores nesta semana, de acordo com a presidente do Sintesa, Mirian Mattos dos Santos. Em nota, a titular da Secretaria Municipal de Educação, Djoidy Felipin, informou que a editora FTD S.A foi a vencedora de um processo licitatório para oferecer livros didáticos ao município neste ano.
"Na avaliação da proposta técnica de cada licitante, inclui-se material didático pedagógico completo, todo material foi avaliado pela Secretaria Municipal de Educação. Foi avaliada a proposta curricular do material que está em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com propósitos que direcionam a educação para a formação humana integral, base para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva", justifica Djoidy.
A editora enviou uma nota de esclarecimento para a Prefeitura para dizer que "agradecemos o alerta dado e reconhecemos o erro na escolha de uma foto advinda de um banco de imagens (empresas que licenciam fotografias para uso comercial) com uma frase em segundo plano, com significado inadequado".
Mudança para modelo de ensino estruturado
Conforme Mirian, nos anos anteriores, o município trabalhava com o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), com base nos livros enviados pelo Ministério da Educação (MEC). Ainda segundo ela, neste ano, a administração decidiu migrar para o modelo de ensino estruturado. A formação foi o momento reservado para que os professores entendessem a nova metodologia – e não para analisar os livros disponibilizados.
“Estamos questionando se a prefeitura fez essa análise (dos materiais) porque as equipes pedagógicas não fizeram a escolha”, explica a presidente do Sintesa. “O que a gente solicita, e não está sendo atendido, é que fosse disponibilizado um tempo maior para que todos os livros fossem analisados. Pode ser que tenha outro problema dentro dos livros e a gente só descubra trabalhando os materiais com os alunos dentro de sala de aula”, diz Mirian. De acordo com ela, a FTD S.A ganhou a licitação para oferecer livros didáticos para alunos do 6.º ao 9.º ano.