SALVAMENTO
Como foi o resgate de cão caramelo em cânion de Cambará do Sul; veja o nome que ele ganhou
Sinais de vida do animal foram detectados através dos latidos, que ecoavam no penhasco
Última atualização: 27/08/2024 11:14
Um cãozinho vira-lata teve um final feliz na sexta-feira (23), após desaparecer e precisar ser resgatado, no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul. O caramelo estava em uma área parcialmente plana, em aproximadamente 30 metros da superfície do cânions.
Para o salvamento, foi necessário um trabalho em conjunto por diferentes órgãos: Corpo de Bombeiros — responsável pela coordenação da operação — além do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Brigada de Incêndio do parque e operadores de trabalho e altura.
As equipes precisaram acessar a localidade, de difícil acesso, por rapel. A altura aproximada da montanha é de 1.020 metros, segundo o ICMBio.
Conforme o capitão do Corpo de Bombeiros de Gramado, Pedro Henrique Sanhudo, que trabalhou no resgate, os sinais de vida foram detectados através dos latidos do animal, que ecoavam no penhasco. O pet pôde ser encontrado por meio de uso de drone, que possui câmera termográfica e capacidade de operar mesmo em caso de chuva — o que era o caso do tempo na data.
Para alcançar o cachorro, a corporação precisou enfrentar chuva, rajadas de vento e muita neblina, além de cantos vivos, com vegetação.
"A operação iniciou com a descida até o local, onde se encontrava o cão, utilizando técnicas de rapel, seguida pela transição para o içamento do animal. O içamento foi realizado com o auxílio de polias [dispositivos mecânicos de força e elevação] e com o suporte de brigadistas do parque e operadores de trabalho em altura", explica o responsável pela guarnição de Gramado.
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O cão, que ganhou o nome de Caramelo do Peral, não teve fraturas, apenas uma lesão na testa. Ele estava desidratado e anêmico. Após ser atendimento por médica veterinária, que prestou os primeiros socorros, o pet teve um novo caminho revelado: ele foi adotado pelo capitão Pedro Sanhudo.
* Colaborou Ubiratan Júnior