Foi em uma conversa em tom simples, humilde e leve que o canoense Anderson Prestes compartilhou a notícia de que concorre ao Prêmio Profissionais da Música 2023, uma das principais premiações do mercado musical do país.
Aos 37 anos, o porto-alegrense, que cresceu em Canoas, onde reside atualmente, soma uma bagagem musical que, segundo ele, começou ainda na infância. E agora é o responsável por representar o Cinco Colônias na premiação de abrangência nacional.
Anderson é o único canoense que concorre na categoria MPB Sul. Disputa a premiação com outros dois nomes gaúchos, Laura Dalmás (que tem participações no The Voice Brasil e Malhação), e a banda 50 Tons de Pretas. Também concorrem nesta categoria, a dupla catarinense Vilton e Nórton; e a paranaense Clarissa Bruns.
Esta é a sétima edição do Prêmio Profissionais da Música, que já se consolidou como um dos principais eventos do mercado brasileiro, destacando a importância do setor e de toda a cadeia produtiva para a economia do país. Os vencedores serão conhecidos na cerimônia de premiação, que ocorre em Brasília, de 13 a 15 de abril.
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Carreira solo
Conforme descrito por Prestes, a carreira solo é um projeto mais recente. O primeiro álbum lançado nesse formato foi em 2016. Antes disso, ele vivenciou a música participando de algumas bandas.
Nesses últimos sete anos, o artista lançou três álbuns, sendo que o último foi “Retrato das Cordas”. “Tenho músicas de composição e arranjo próprio, música autoral, e um dos álbuns é uma versão instrumental. São projetos que eu queria desenvolver há anos, e com o tempo fui conseguindo concretizar”, explica.
Performance ao vivo
O projeto Session ao vivo conta com cinco músicas, em três ambientes, com três figurinos. As canções são de “Retrato das Cordas”, e Prestes explica que buscou criar uma atmosfera intimista e minimalista, apenas com o artista seu violão em cena.
A Session foi gravada em uma casa na Praia do Sonho, Palhoça, Santa Catarina. A produção ficou por conta da CSL Estúdio, de Criciúma. A sensação é de que o músico faz uma apresentação num cômodo na casa do ouvinte.
Tempo de reflexão
“Busquei por uma interpretação que expressasse as mensagens das músicas, ainda que apenas com um violão, para a audiência chegar na essência das canções, de como elas foram compostas em um primeiro momento.”
Sobre as duas primeiras músicas lançadas, Prestes explica que Andar em si foi composta no período de pandemia, e traz consigo uma provocação ao ouvinte. “Um convite para olharmos a nós mesmos; buscarmos significados e evolução. Creio que o período de isolamento nos proporcionou esse tempo de reflexão, pensar sobre como podemos ser melhores.
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