NO BAIRRO SCHARLAU
Caminhões e retroescavadeiras que recolhiam entulhos da enchente são furtados em São Leopoldo
Maquinário estava estacionado no pátio de escola do bairro Scharlau
Última atualização: 18/06/2024 20:27
Dois caminhões e três retroescavadeiras que eram utilizados para retirar entulhos da enchente no bairro Scharlau, em São Leopoldo, foram furtados do pátio da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Otília Carvalho Rieth.
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Conforme relatado pelo proprietário dos veículos à Polícia Civil, eles haviam sido deixados no local, na Rua Paraná, por volta das 19 horas de segunda-feira (17), após o fim do expediente dos trabalhadores que limpavam as dependências da instituição educacional. Ao saírem, o portão foi fechado com cadeados. Contudo, na manhã desta terça-feira (18), por volta das 7 horas, os profissionais encontraram as travas rompidas e o espaço vazio, sem o maquinário.
Nenhuma das salas ou outras dependências da escola foram arrombadas, ou tiveram materiais levados.
Não há câmeras de monitoramento que possam ter registrado o fato, mas o segurança de uma empresa próxima à escola disse, segundo a Polícia, ter visto uma movimentação no local por volta da meia-noite.
"Estamos em diligências desde manhã para localizar o paradeiro", informa o delegado André Serrão, que investiga o caso. Até as 17 horas, os veículos ainda não haviam sido encontrados.
Prefeitura está preocupada
A Prefeitura de São Leopoldo disse, em nota, que esse foi o segundo caso de furto de maquinários que atuam no recolhimento de resíduos extradomiciliares. O primeiro registro aconteceu no sábado (15), quando um caminhão de outra empresa foi furtado no bairro Campina. Neste caso, o veículo foi recuperado horas depois.
Contudo, também nesta terça-feira, uma equipe que realizava a operação de limpeza na Rua das Petúnias, no bairro Santos Dumont, foi agredida e a retroescavadeira que usavam teve o vidro quebrado por um tijolo.
Sandro Lima, secretário municipal de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), afirma que ações como essas podem prejudicar os trabalhos de limpeza. "Isso pode impactar, por exemplo, na retirada das equipes que atuam na madrugada", ressalta. "Reiteramos a necessidade de uma apuração devida desses fatos, pois não dá para acreditar que a missão mais importante deste momento, que é limpar a cidade, sofra ataques dessa forma."
Conforme a administração municipal, a cidade está subdividida em 26 setores para o gerenciamento de todos os bairros afetados pelas águas. Mais de mil trabalhadores integram equipes que contam com mais de 300 máquinas - entre caminhões caçamba, caminhões garra e retroescavadeiras - e atuam de segunda a segunda, durante todo o dia.