A nona onda de calor que atinge o Brasil em 2023 traz temperaturas escaldantes a diversas localidades gaúchas. Essas máximas altíssimas podem causar muito desconforto, por isso, é essencial que a população busque áreas com temperaturas mais amenas e, principalmente, mantenha-se hidratada.
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O pico do fenômeno ocorre, segundo os meteorologistas, durante este domingo (17), quando os termômetros podem passar dos 40°C no decorrer da tarde. Às 14 horas, batia 39,3°C em Campo Bom, uma das cidades mais quentes do Estado.
Conforme a meteorologista Estael Sias, da MetSul, esta é a primeira grande onda de calor do verão climático, que ocorre entre os meses de dezembro e fevereiro. E esse fenômeno também influenciou na temperatura dos países vizinhos. Em San Juan, na Argentina, as máximas alcançaram os 45,3°C no sábado (16), quando um temporal causou a morte de mais de 10 pessoas no país argentino.
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Mas afinal, esse calor é prelúdio de um verão escaldante?
A previsão da MetSul é de que a estação mais quente do ano tenha registros acima a muito acima da média em boa parte do Brasil. O calorão registrado em dezembro tende a se repetir com ainda mais força nos próximos meses. Boa parte do País deve enfrentar episódios escaldantes, principalmente o centro, áreas do norte e do nordeste, do sudeste e da região sul, que tem o risco mais alto de dias de calor muito intenso a extremo durante a estação –especialmente o Rio Grande do Sul.
Por isso, o verão de 2024 se desenha muito desafiador aos gaúchos. “Diferentemente do período de 2020 a 2023, de La Niña, que favoreceu estiagens em todos os verões, o verão próximo deve ter mais chuva e umidade, o que vai significar um maior número de dias abafados e noites mais quentes e maior frequência de tempestades de verão”, explica Estael.
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