Calor intenso no novo ano testa a hidratação e a pele dos canoenses

A primeira semana de 2023 começou com altas temperaturas e chuva pelo Estado. Segundo dados previstos pela MetSul, o tempo fica firme nesta quarta-feira (4), com sol e nuvens. Vento ocasionalmente moderado do quadrante Leste e temperaturas altas, que variam de 19°C a 31°C.

Já na quinta-feira (5) e na sexta-feira (6) serão de sol e com vento no quadrante Leste moderado, com temperaturas de 18°C a 30°C, na quinta; e 17°C a 28°C, na sexta-feira.

O calor intenso traz uma série de preocupações com a saúde. Uma longa exposição ao sol sem as devidas precauções pode causar desde tonturas até insolação.

Gregori Gustavo Kologeski, comerciante de Canoas na área alimentícia, conta que o calor intenso tem seus prós e contras. "O calor está aumentando a venda de líquidos na área em que eu trabalho, mas acaba prejudicando a saúde de muitas pessoas. Várias vezes, algumas chegaram aqui passando mal e até desmaiaram", diz Kologeski.

Já para a dona Iolanda da Silva Costa, de 77 anos, o verão está sendo complicado com as altas temperaturas. "Para a gente que tem problema de pressão, é horrível, temos que estar sempre nos cuidando, tomando bastante água. Está sendo muito difícil", afirma.

Alguns cuidados podem ser tomados para amenizar as altas temperaturas e conseguir encarar da melhor maneira possível o desgaste deste período.

Entre as estratégias estão resfriar a roupa de cama, colocando-as no freezer em um saco plástico 15 minutos antes de ir dormir; passar um pano úmido no piso com frequência, mantendo-o resfriado; mudar as lâmpadas incandescentes que geram calor para lâmpadas de LED; umedecer o ar da casa com potes de água fresca em diferentes pontos, se atentando sempre para manter fora do alcance de crianças para evitar acidentes; além de usar uma garrafa congelada em frente ao ventilador, criando a sensação de um "ar-condicionado".

Evitar o câncer

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, e corresponde a 27% de todos os tumores malignos do país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são ter pele e olhos claros, ser albino e ter vitiligo.

Também estão mais vulneráveis as pessoas com histórico da doença na família e quem faz tratamento com medicamentos imunossupressores. Há muito o bloqueador solar passou de luxo estético para necessidade diária.