SÃO LEOPOLDO
Cadeira de rodas movida a energia solar é um dos projetos da 26ª ExpoSchmidt
Evento, que apresenta trabalhos de conclusão de curso de alunos da Escola Frederico Schmidt acontece nesta sexta (8) e sábado (9)
Última atualização: 08/11/2024 11:33
Nesta sexta-feira (8) e sábado (9) ocorre, em São Leopoldo, a 26ª edição da ExpoSchmid, uma mostra de trabalhos de conclusão de curso dos alunos dos terceiros e quartos anos da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt. A feira reúne 73 projetos, desenvolvidos por 214 estudantes e orientados por 27 professores, nas áreas de eletromecânica e eletrotécnica. A visitação, aberta ao público ocorre, nesta sexta (8) até as 22 horas e no sábado (9), das 8h30 ao meio dia. A escola está localizada na Rua bento Gonçalves, 1,171, no centro.
Os trabalhos serão avaliados por uma equipe formada por pessoas de fora da escola, entre elas professores e ex-alunos. A divulgação e premiação dos vencedores ocorrerá terça-feira (12), a partir das 19h30. Serão premiados os três primeiros colocados de cada curso. Os vencedores ganharão medalhas, certificados de participação e credenciamento para participarem de outras feiras, entre elas a Mostratec 2025.
Diretor da escola, Larri Felipe Steyer, destaca o aumento no número de trabalhos e de estudantes envolvidos nessa edição da feira. “Isso demonstra que temos mais alunos concluindo o curso e o interesse deles pela pesquisa, a qualidade da educação e aquilo que representa na vida deles. O reflexo é o momento que estamos vivendo, com nossos estudantes participando de feiras internacionais”, diz.
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Durante o evento, representantes de empresas da região visitarão os estandes para conhecer de perto os projetos. ”Aqui colocamos os nossos alunos na vitrine. Já tivemos vários casos de estudantes contratados a partir do projeto apresentado na feira. Isso estimula eles. Dá para ver o brilho nos olhos destes jovens e isso é algo impagável. Não tem como dimensionar a grandiosidade disso”, completa.
Entre os projetos apresentados na feira este ano está o dos alunos Gabriel Severo da Motta, 19, Augusto Lemos Borges,18, e Nicholas Ferreira Veiga,19, que desenvolveram uma cadeira de rodas movida a energia solar. A ideia, segundo eles, começou a sair do papel na metade do ano passado. A inspiração para a pesquisa veio de uma cena cotidiana, presenciada por Gabriel.
“Percebi a dificuldade de uma cadeirante em subir a passarela da estação do trem em Sapucaia sem ajuda de outras pessoas, com uma cadeira convencional. E uma cadeira motorizada é algo caro e difícil de se conseguir pelo SUS”, conta Gabriel. Para produzir o protótipo da cadeira movida a luz solar, o custo necessário, segundo eles, é de R$2,5 mil. “É bem mais em conta que as cadeiras que temos hoje no mercado e garante mais autonomia ao usuário já que não depende da energia convencional”, completa.