MINHA CASA, MINHA VIDA

Cadastro de imóveis para compra pelo governo e doação ao RS podem ser efetuados na Caixa; saiba como

Conforme o governo, beneficiários deverão ser selecionados pelas autoridades locais

Publicado em: 08/06/2024 23:20
Última atualização: 08/06/2024 23:56

Começou neste sábado (8) o cadastro de imóveis prontos com possibilidade de aquisição por parte do governo federal, visando a doação para famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.  As residências serão compradas por, no máximo, R$ 200 mil e os interessados na venda devem se cadastrar na Caixa Econômica Federal.

Situação do bairro Santo Afonso em Novo Hamburgo Foto: Vandré Brancão/GES

As unidades podem ser cadastradas no site da Caixa, onde deve ser anexada toda documentação. Antes da aprovação, o banco deverá fazer uma avaliação física dos locais.

As residências serão destinadas a famílias das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com renda mensal de até R$ 4,4 mil. Os beneficiários deverão ser selecionados pelas autoridades locais.

É a primeira vez que o MCMV fará a aquisição de imóveis prontos. Com a medida, o governo busca agilizar o atendimento às famílias desalojadas. A operação foi possível por meio de uma portaria publicada pelo Ministério das Cidades na última quinta-feira (5).

Pela norma, podem ser comprados pelo governo imóveis novos ou usados com as seguintes características:

- Condição de habitabilidade;

- Estar localizada no Rio Grande do Sul em área não condenada pelo órgão municipal de Defesa Civil;

- Possuir registro junto ao cartório de registro de imóveis;

- Estar livre e disponível para alienação e desembaraçada de quaisquer ônus e gravames;

- Possuir regularidade urbanística e edilícia.

"Também será admitido o cadastramento de unidade habitacional nova com obras em execução desde que esteja concluída e legalizada para entrega em até 120 dias a partir da data do seu ingresso no sítio eletrônico", informou o governo.

Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, há no estado cerca de 575 mil pessoas desalojadas, ou seja, que foram obrigadas a deixar suas casas e até o momento não tiveram condições de voltar. Há ainda mais de 35 mil pessoas em abrigos temporários espalhados pelo Rio Grande do Sul.

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