O caso do yorkshire Flash, cãozinho de 13 anos, chamou a atenção da comunidade de Bagé, região da Campanha gaúcha. Isso pelo fato do animal ter sido dado como morto e depois encontrado vivo.
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O episódio inclusive é investigado pela Polícia Civil do município. “É bem inusitado, nunca tinha visto algo assim”, diz o delegado Caio Imamura, titular da 1ª Delegacia de Polícia (1ªDP).
Conforme Imamura, os tutores de Flash afirmaram que no 17 de novembro deixaram o cão em uma hospedagem para animais de estimação. Ao retornar de viagem, foram comunicados que o cachorro havia morrido. “A veterinária disse a eles que o cão infartou.” Para dar veracidade à informação, um saco com o que seria o corpo do yorkshire foi entregue aos donos.
Desconfiança e encontro
O delegado explica que os tutores desconfiaram após a proprietária da hospedagem ter negado a devolução da coleira do cachorro. “Então resolveram desenterrar o cão e encontraram restos mortais de outro animal. Útero, bexiga, pedra de rim.”
Foi então que os donos de Flash foram até a 1ª DP e registraram um Boletim de Ocorrência (BO) relatando o desaparecimento. Alguns dias depois, uma mulher entrou em contato com a família para dizer que encontrou o cachorro, “Vamos ouvir essa testemunha para saber como foram as circunstâncias do encontro”, diz Imamura.
Durante o depoimento da veterinária responsável na hospedagem, o erro teria sido de outra funcionária. “Ainda vamos ouvir essa pessoa em questão.” No entanto, a Polícia Civil tem outra suspeita. “Acreditamos que tenha sido negligência. O cachorro deve ter fugido e para se livrar da culpa, a proprietária forjou a morte do animal”, completa o delegado.
O caso continua sendo investigado e novas testemunhas ainda vão prestar depoimento.
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