Neste ano, a BR-448, conhecida como a Rodovia do Parque, e intitulada em 2023 como Rodovia Doutor Fábio André Koff (homenagem ao dirigente esportivo falecido em 2018), completa 10 anos. A inauguração, que ocorreu em 20 de dezembro de 2013, foi considerada um marco por interligar diversas cidades de diferentes regiões. E agora, segue o questionamento: a extensão vai se tornar realidade?
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A extensão chegou a ser anunciada pela própria presidente Dilma Rousseff na época da inauguração da rodovia. Mas, nesta década toda, foram mais anúncios de estudos e cobranças do que ações. Com a volta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tocou a obra da própria 448 há 14 anos, a esperança é de que a extensão finalmente se torne realidade. Mas é uma obra só para lá de 2025 ou 2026. No momento, a espera é pelo projeto executivo que está em andamento e é uma condição para licitação da obra. Só que a entrega deste projeto, prevista inicialmente para o primeiro semestre de 2024, deve demorar um pouco mais. O motivo? As chuvas.
Na frente parlamentar de acompanhamento das obras das BRs 116 e da 448 na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Miguel Rossetto (PT) explica que, em contato com os responsáveis pelo estudo, foi informado que há um atraso provocado pelas chuvas. “Desde setembro eles não conseguem fazer sondagem e topografia”, diz Rossetto, lembrando que como se trata de uma área de banhados próximo ao Rio dos Sinos há muitas áreas onde é preciso esperar a água baixar para poder fazer os estudos. Com isso, a previsão já saltou do primeiro para o segundo semestre de 2024. Também houve algumas mudanças no trajeto, segundo Rossetto. “Eles estão buscando um traçado melhor e menor.” Seja como for, o deputado garante que, independente do prazo, o PAC assegurará as verbas para a rodovia.
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Já o líder da Frente Parlamentar em Defesa da Extensão da BR-448, o deputado federal Lucas Redecker (PSDB), destaca que a 448 mudou o cenário do trânsito na região. “Mas, infelizmente, esses pontos de engarrafamento mudaram de lugar, eles acabaram indo para a região de São Leopoldo. E a solução, que já está atrasada, é a extensão da rodovia da 448 até Portão. Porém, nós não podemos deixar de entendermos que novas tecnologias de controle de tráfego são importantes.”
Colaborou: Eduardo Amaral e Guilherme Schmidt
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