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SÃO LEOPOLDO

BR-116: Trânsito tem bloqueio para retirada de aterro sobre a rodovia

Já na noite de quarta-feira (29) foi iniciada uma operação de retirada da pista aterrada no sentido capital-interior, entre as pontes do Sinos e a Passarela da Caxias do Sul

Guilherme Schmidt
Publicado em: 30/05/2024 às 22h:15 Última atualização: 30/05/2024 às 22h:20
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O trecho da BR-116 em São Leopoldo, no sentido capital-interior, onde foi construída uma pista aterrada emergencial para possibilitar o tráfego no período mais crítico das inundações, apresenta desvios e bloqueios nesta noite de quinta-feira (30), que devem seguir pela madrugada desta sexta (dia 1º).

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BR-116: Tem bloqueio na rodovia para retirada de aterro sobre a rodovia

Foto: Guilherme Schmidt/GES-Especial

Já na noite de quarta-feira (29) foi iniciada uma operação de retirada da pista aterrada no sentido capital-interior, entre as pontes do Sinos e a Passarela da Caxias do Sul. Máquinas, caminhões e equipes de serviços rodoviários estão no local.

O primeiro bloqueio foi feito na altura da elevada da João Corrêa, o viaduto Manoel Luiz Nunes, próximo ao Km 248. O acesso à pista aterrada foi interditado no local, sendo liberado apenas o tráfego pela faixa da direita (a pista original asfaltada).

Com isso, o trânsito é feito em fila única no sentido capital-interior até as pontes do Rio dos Sinos.

A partir dali, o motorista que vai em direção à Scharlau/Novo Hamburgo é desviado para a pista contrária (sentido interior-capital), com trânsito em mão dupla, com veículos trafegando sempre na faixa da direita, nos dois sentidos.

Quem vai no sentido capital-interior trafega na contramão, pela direita, junto ao acostamento, até a posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Scharlau. Ali no posto da PRF o motorista é desviado à direita e retoma a pista em direção à RS-240/Scharlau ou Novo Hamburgo.

Quem trafega no sentido interior-capital (em direção às pontes do Sinos) deve ter atenção à sinalização com cones e ao estreitamento de pista e usar a faixa junto ao acostamento da sua pista já a partir do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Scharlau. Até as pontes o tráfego é em mão dupla, só na faixa da direita. Já nas pontes volta o trânsito normal.

A reportagem do abcmais.com entrou em contato com o Núcleo de Comunicação Social (Nucom) da Superintendência Regional do Dnit no RS para obter informações sobre o cronograma dos trabalhos e sobre os desvios que serão feitos.

Foi informado apenas que as equipes da autarquia realizam serviços de remoção da camada de pedra no km 246 (entre as pontes do Sinos e a Passarela Caxias do Sul), e recomposição do corpo estradal, com previsão de concluir os trabalhos nesta semana.

Já o engenheiro João Paulo Araújo, da Prosul, empresa contratada para fiscalizar a execução do contrato de manutenção da BR-116 de Porto Alegre a Nova Petrópolis entre a Neovias e o Dnit, detsaca que os trabalhos começaram mais cedo nesta quinta (3) devido ao feriado, mas que os trabalhos serão sempre mais tarde da noite quando o movimento na rodovia é menor. Segundo ele, o trabalho até chegou a ser iniciado do dia 22, mas foi interrompido devido às chuvas.

Pista de chão batido construída sobre a BR-116 em São Leopoldo é retirada



Pista de chão batido construída sobre a BR-116 em São Leopoldo é retirada

Foto: Divulgação

A meta, segundo Araújo, é retirar todo aterro – inclusive do lado sul da ponte (entre as pontes e a elevada da João Corrêa/Viaduto Manoel Luiz Nunes) até sábado, sempre realizando a retirada durante a noite e madrugada.

Por isso, os motoristas devem estar atentos à sinalização de desvios e bloqueios no trecho leopoldense da BR-116, nos quilômetros próximo às pontes do Sinos.

Tráfego é em mão dupla em trecho entre a PRF e as pontes do Sinos na pista interior-capital



Tráfego é em mão dupla em trecho entre a PRF e as pontes do Sinos na pista interior-capital

Foto: Guilherme Schmidt/GES-Especial

A pista aterrada sobre a faixa da esquerda da pista central do sentido capital-interior foi construída em menos de 48 horas, entre os dias 7 e 9 de maio, uma semana e meia após a interdição total das pistas devido às inundações. São quase 3 quilômetros de pedras (rachão), terra e pó de brita – uma típica estrada de chão batido.

O material retirado, segundo o engenheiro Araújo, será utilizado para recuperar o trecho da BR-116 que sofreu erosão no km 232 da rodovia, entre Estância Velha e Ivoti, que estava com sistema de pare e siga.

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