As duas passagens subterrâneas projetadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na BR-116, em Novo Hamburgo, já têm uma prazo para serem iniciadas: a expectativa do órgão é de que o Consórcio BR-116 Norte, grupo de empreiteiras contratado para realizar as obras de melhorias operacionais e de segurança viária na rodovia, inicie a construção das passagens inferiores próximo ao final do ano.
Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
Conforme o Dnit, as obras devem causar impacto no trânsito já que será necessário promover mudanças no trânsito, com desvios temporários de tráfego e eventuais bloqueios na rodovia, para garantir a execução dos trabalhos.
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A equipe da autarquia federal, juntamente com técnicos das empreiteiras envolvidas na obra, estão definindo a melhor forma para colocar em prática o plano de ataque para execução das passagens. Neste momento, “estão sendo analisadas as alternativas menos impactantes ao tráfego da região”, garante o órgão.
Rodovia será “rasgada” ao meio
Para a construção das passagens inferiores, será necessário “rasgar” a rodovia para a instalação de um sistema de galerias e barreiras de contenção, além da fundação da obra. A forma como esse trabalho será executado é o que ainda está sendo debatido, sendo que uma das hipóteses é realizar o serviço por etapas com o desvio do fluxo para a pista contrária.
Foto: Divulgação/Dnit
Uma das passagens será construída na altura da Rua Tapes, no bairro Ideal, enquanto que a outra está projetada para sair na altura da Rua Pedro Álvares Cabral, no Rio Branco. As obras dos dois túneis são consideradas complementares às intervenções no eixo principal da 116, que consiste na implementação da terceira faixa em ambos os sentidos da rodovia.
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As passagens inferiores irão conectar bairros do município com a área central, mas também irão servir como opção de acesso para a própria BR-116. Atualmente, uma das poucas opções para essas conexões é o Viaduto Ayrton Senna, que há tempo demonstra estar com sua capacidade de tráfego saturada.
Obras complementares justificam trechos sem barreiras de concreto
A realização de obras complementares na BR-116 no trecho de Novo Hamburgo, como as duas passagens subterrâneas e a modificação do sistema alças de acessos e saídas junto ao viaduto Ayrton Senna, justificam trechos em que as barreiras de concreto no eixo central da rodovia ainda não foram instaladas.
Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
O motorista que trafega pela rodovia percebe essa situação em pelo menos dois locais, justamente nos pontos em que se projetam as passagens. Conforme o Dnit, a instalação das barreiras de concreto neste momento representaria um desperdício de recurso público e uma complicação futura já que teriam que ser removidas quando a construção das passagens inferiores forem iniciadas.
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Por isso, enquanto as obras não iniciarem, estes trechos permanecerão sinalizados e as pistas divididas por cones (cone barril), que servem para canalizar e balizar tráfego viário, e tela tapume.
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