MANIFESTAÇÃO

BR-116: Grupo de moradores protesta em trecho da rodovia na região metropolitana; veja onde

Famílias afetadas pela enchente questionam o governo estadual

Publicado em: 29/11/2024 19:12
Última atualização: 29/11/2024 21:38

Quem trafega pela BR-116 no fim da tarde desta sexta-feira (29), deve redobrar a atenção no quilômetro 260 da rodovia, em Canoas, quase na divisa com Esteio. Isso porque um grupo de moradores faz protesto que afeta o trânsito.


Famílias afetadas pela enchente questionam o governo estadual Foto: Divulgação

Os protestantes questionam em cartazes “Cadê o governador?” e também pelo dinheiro arrecadado em doações durante a catástrofe climática que atingiu o Estado entre abril e maio deste ano. A mobilização é feita por famílias atingidas pela enchente. 

A Polícia Rodoviário Federal (PRF) acompanha a situação. De acordo com eles, os manifestantes ocupam duas faixas da rodovia por um tempo e depois liberam a passagem de veículos. Por volta das 19h15, o ato foi encerrado, segundo a PRF. 

O que diz o governo do Estado 

Por meio da assessoria, o governo estadual afirma que não houve promessa de moradias por parte da gestão. "Todas as ações de habitação sao feitas integradas com as demandas das prefeituras. Canoas não recebeu moradias temporárias por ter o CHA. Para as definitivas, a gestão municipal se inscreveu para a Fase 2 do programa A Casa é Sua- Calamidade, mas até o momento não apresentou um terreno apto para as construções", explica. 

Já sobre os questionamentos da campanha de pix e a distribuição dos valores para as famílias afetadas, o governo gaúcho destaca em nota que distribuiu R$ 73.658.000 para 36,8 mil famílias. Além disso, a campanha também repassou "R$ 1,5 mil para quase 23 mil microempreendedores individuais (MEIs) atingidos pela catástrofe meteorológica, totalizando cerca de R$ 33 milhões. Entre todos os beneficiados, a campanha do pix repassou R$ 113,2 milhões". 

Leia a nota na íntegra

A campanha Pix SOS Rio Grande do Sul distribuiu R$ 73.658.000 para 36,8 mil famílias. Para ter acesso ao crédito de R$ 2 mil, pago em parcela única, o Comitê Gestor do fundo de doação via pix - formado pelo setor público e entidades do setor privado - deliberou que o recurso seria destinado a famílias desabrigadas ou desalojadas, residentes em municípios que tiveram decreto de calamidade pública reconhecida e que tenham sido afetados pela catástrofe meteorológica de acordo com levantamento realizado, a partir de imagens de satélite, pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). Também era preciso estar inscrito no CadÚnico até maio de 2024 e ter atualizado o cadastro nos últimos 12 meses. Renda mensal familiar de até três salários mínimos e renda individual de um salário completavam os requisitos.

Com base nesses critérios, a definição dos beneficiados foi automática. A partir do início dos pagamentos na segunda quinzena de maio, começou prazo de 30 dias para corrigir eventuais falhas, com o preenchimento de cadastro de moradores na prefeitura de município com decreto de calamidade. Os pagamentos inicialmente ocorreram com os beneficiados indo em ponto de entrega retirarem os cartões. Posteriormente, o depósito passou a ser automático por meio do aplicativo Caixa Tem.

Além disso, a campanha do pix repassou R$ 1,5 mil para quase 23 mil microempreendedores individuais (MEIs) atingidos pela catástrofe meteorológica, totalizando cerca de R$ 33 milhões. Entre todos os beneficiados, a campanha do pix repassou R$ 113,2 milhões.

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