A liberação das novas pontes da BR-116 sobre o Rio dos Sinos, em São Leopoldo, três anos e meio após o início da intervenção, não significa que as obras no trecho estejam completamente concluídas.
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Algumas ações ainda devem acontecer no decorrer dos próximos meses ao longo da rodovia, no trecho entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, para garantir a eficiência das obras que foram concebidas para acabar com o maior gargalo logístico da região metropolitana.
Na altura das pontes, no sentido interior-capital, uma obra que ainda será executada é o alargamento da pista principal, que antecipará em alguns metros a entrada para os motoristas que desejam ingressar à área central de São Leopoldo pela nova ponte.
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Também devem ser feitas melhorias no entorno de uma passagem inferior antes da várzea do rio. A chuva que caiu no Vale do Sinos nesta quinta-feira (26) deixou o local intransitável. Para tentar resolver esse problema, o Consórcio BR-116 Norte irá pavimentar o trecho novamente.
Logo após o viaduto da Scharlau, no entroncamento entre a BR-116 e a Rua São Leopoldo, também serão realizadas obras para corrigir a entrada e saída do bairro Liberdade, em Novo Hamburgo. O trevo que existia no local era considerado perigoso.
Neste mesmo trecho, porém no lado oposto da rodovia, nas imediações da sede regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), também há obras. No local, é realizado o alargamento da rua lateral para melhorar o encaixe no viaduto paralelo recém inaugurado.
Ainda em Novo Hamburgo, falta a conclusão da nova alça de acesso à BR-116, na altura do viaduto Ayrton Senna. Essa obra foi iniciada há cerca de uma semana e deve ser concluída até o final do ano.
Além disso, falta concluir o novo acesso à RS-239, obra que terá, inclusive, o alargamento de uma ponte sobre um arroio que passa sob a BR. Por fim, faltará a construção de três passagens subterrâneas no trecho de Novo Hamburgo, que devem iniciar apenas no final deste ano.
Duas delas serão construídas na altura das ruas Tapes, no Ideal, e Pedro Álvares Cabral, no Rio Branco. A terceira garantirá acesso ao Boulevard Germânia, empreendimento do Grupo Zaffari.
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Falta de sinalização das terceiras faixas gera insegurança
A implementação da terceira faixa entre São Leopoldo e Novo Hamburgo está concluída. Contudo, a falta de sinalização horizontal (pintura das faixas) no trecho hamburguense, logo após o viaduto da Scharlau até o viaduto de acesso a Estância Velha, gera insegurança aos motoristas.
O caminhoneiro Antônio Carlos Schenck, 43 anos, registra o perigo que a falta de pintura representa: “Ninguém sabe por onde está andando sem essa sinalização, é urgente que façam algo. É algo tão simples que não dá pra entender porque ainda não foi feito”, expõe.
Já a implementação da terceira faixa rumo a Porto Alegre ainda está no trecho de Sapucaia do Sul, onde falta colocar a barreira de concreto e pavimentar os trechos onde antes havia o canteiro central com vegetação.
Contraponto do Dnit
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi questionado sobre as deficiências apontadas no trecho, mas até o fechamento desta matéria não retornou o contato.
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