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BR-116: Obra parada no trecho da morte? Entenda motivo
Empresa contratada para realizar obra chegou a preparar terreno na altura do quilômetro 232, próximo à Incopel
Última atualização: 29/11/2024 16:14
A segunda obra prometida para o "trecho da morte" da BR-116, em Estância Velha, permanece sem avanços desde que foi anunciada no início do segundo semestre. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) confirmou que a intervenção foi suspensa devido à falta de verba. O valor do investimento é de aproximadamente R$ 1,4 milhão.
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A Neovia Engenharia, empresa contratada para realizar a obra, chegou a preparar o terreno na altura do quilômetro 232, próximo à Incopel. No entanto, o Dnit explicou que os recursos originalmente destinados a essa intervenção foram redirecionados para ações emergenciais na rodovia, em resposta à catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio.
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Prevista para começar entre o final de agosto e início de setembro, a obra chegou a dar sinais de avanço. Placas de sinalização foram instaladas no trecho e serviços de topografia, realizados. Estacas ainda marcam o traçado do projeto, mas estão sendo lentamente encobertas pela vegetação, reflexo da paralisação dos trabalhos.
Agora, a retomada do projeto depende do governo federal, já que a autarquia aguarda a liberação de recursos para serviços de manutenção e conservação das rodovias federais no Estado. “No momento, os serviços ainda não possuem data prevista para o início”, informou o Dnit em nota.
Propósito da obra
A construção de uma rótula alongada no local tem como objetivo reduzir os índices de acidentes graves, inclusive com mortes, além de facilitar o acesso às indústrias e ao lado norte do bairro Rincão Gaúcho. A mobilidade no bairro foi alterada pela primeira obra realizada no trecho, na altura do quilômetro 232, principal acesso ao bairro.
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Conforme o projeto, a intervenção prevê ampliar a área de tráfego, provocar a redução natural da velocidade e coibir ultrapassagens perigosas, frequentes no perímetro. Para caminhoneiros como Leandro Boeira Milane, que recentemente relatou dificuldades em realizar um retorno na área devido ao intenso fluxo de veículos, a rótula é vista como uma solução que já deveria estar implementada.
O “trecho da morte” da BR-116 é alvo de constantes reclamações de motoristas e moradores. A primeira intervenção no local foi a construção de um acesso simplificado ao bairro Rincão Gaúcho, que atendeu parte das demandas por segurança no trânsito. Apesar de facilitar o deslocamento de veículos, a obra foi criticada pela falta de melhorias para pedestres, que continuam expostos ao perigo ao cruzar a rodovia.