O consórcio BR-116 Norte remanejou trabalhadores de outras frentes de trabalho e as obras entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, que estavam paradas desde a última sexta-feira (8), foram retomadas nesta quarta (13). O consórcio não quis informar a quantidade de trabalhadores remanejados, nem de onde vieram. O grupo limitou-se a dizer que “está fazendo um remanejamento interno para manter o ritmo das frentes de trabalho normalmente”.
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Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
Contudo, na tarde desta quarta, foi possível identificar duas frentes de trabalho com equipes diferentes. Um grupo de trabalhadores, vinculados a MAC Engenharia – empresa que integra o consórcio – atuava na altura do quilômetro 244, próximo à passarela da Scharlau/Santo Dumont.
A outra equipe, ligada a uma empreiteira terceirizada, estava mais adiante, na altura do quilômetro 243, nas imediações do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por volta das 15 horas, chegava ao canteiro de obras, em São Leopoldo, uma carreta com prancha carregando dois rolos compactadores com adesivos da empreiteira MAC.
Ambas as equipes davam continuidade às obras que estavam paralisadas desde a última sexta, quando 119 operários da Avenci Engenharia, empreiteira que havia sido subcontratada pelo consórcio, decidiram iniciar uma greve por atrasos salariais. Na terça (12), a Avenci recolheu suas máquinas do canteiro de obras.
BR-116 ficou em meia-pista próximo a passarela Scharlau/Santos Dumont devido as obras
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Carreta com prancha carregando dois rolos compactadores da empreiteira MAC chegou ao canteiros de obras por volta das 15 horas desta quarta (13)
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Retomada de obras provoca congestionamento
Com a retomada das obras, o trânsito voltou a ser impactado com o estreitamento da pista entre os quilômetros 245 e 244. Por conta disso, há registro de um enorme congestionamento no sentido capital-interior, que iniciava, por volta das 15h30, antes do viaduto de acesso a São Leopoldo. O trânsito só voltava a fluir após o viaduto da Scharlau.
A PRF não sabe informar quantos quilômetros de congestionamento, mas afirma que o trânsito seguia no modo “arranca e para” nos dois sentidos e em toda a região.
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