PREVENÇÃO

Botão de pânico nas escolas é aprovado em Canoas e Nova Santa Rita

Projetos foram sancionados pelos prefeitos Jairo Jorge e Rodrigo Battistella em suas respectivas cidades; Ferramenta já funciona em Porto Alegre

Publicado em: 10/05/2023 08:37
Última atualização: 07/03/2024 16:05

Canoas e Nova Santa Rita terão botão de pânico nas escolas de Ensino Fundamental (Emefs) e de Educação Infantil (Emeis). Após projetos indicativos das Câmaras de Vereadores, os prefeitos Jairo Jorge (PSD) e Rodrigo Battistella (PT), sancionaram as leis para as respectivas cidades.

Em Canoas a proposta partiu do vereador Eric Douglas (PTB). “Já havia encaminhado esse projeto ao Executivo em 2019.” No entanto, segundo o parlamentar, a sugestão acabou sendo vetada. “Falaram que houve vício de origem.”

Botão de pânico aprovado em Canoas e Nova Santa Rita já funciona na Capital Foto: Pedro Piegas/ PMPA

Apesar da negativa inicial, o vereador reitera que não desistiu da iniciativa. “Batalhamos por isso. É uma resposta imediata para a segurança dos nossos filhos, professores e funcionários das escolas.”

No projeto que autoriza o Executivo a implementar o sistema na rede municipal, a responsabilidade sobre o acionamento do botão será da direção. “O controle estará à disposição da diretora ou orientadora.” Depois de acionado, o alerta é enviado para a Guarda Municipal. “Assim as autoridades de segurança podem agir imediatamente”, completa.

O vereador ainda aguarda uma posição da Secretaria da Educação (SME), porém espera que o município comece a implementar a ferramenta nas próximas semanas.

“Modelo é semelhante ao de Canoas”

Em Nova Santa Rita, o projeto de lei foi idealizado pelo vereador Rodrigo ‘Pedal’ de Oliveira (PT). “O modelo é semelhante ao de Canoas.” O parlamentar explicou que o dispositivo proposto utilizou São Paulo como referência. “Será um aplicativo e através dele, as forças de segurança se deslocam ao local do sinistro.”

No entanto, ao contrário de Canoas, a Guarda Municipal não será a primeira a ser avisada. “O contato inicial será feito com a Brigada Militar (BM) e depois com a Guarda.”

Sobre os custos, Oliveira afirmou que não chegou a fazer uma pesquisa de preços. "Não podemos interferir." No projeto consta que as despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Ferramenta já funciona na capital

Na Capital o botão de pânico já foi aprovado e entrou em funcionamento no dia 17 de abril. O dispositivo entrou em operação nas 98 escolas municipais e 217 conveniadas de Porto Alegre

A operação foi viabilizada sem custos para o município, em parceria da prefeitura com o Instituto Cultural Floresta e a empresa BeOn, que desenvolveu a ferramenta. "O botão de pânico, que foi rapidamente aplicado na nossa rede municipal, de forma transversal com a Secretaria de Segurança, é um modelo que sugerimos para as demais redes da nossa região. O diálogo é fundamental", comentou a secretária de Educação, Sônia Rosa.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Matérias Relacionadas