Em São Leopoldo, seis bombas móveis drenam áreas alagadas da cidade nos bairros Campina, Vicentina e Santos Dumont, sendo duas em cada uma dessas localidades. A primeira bomba foi instalada no bairro Campina no dia 17 de maio.
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Cada equipamento tem capacidade de drenar 3.300 litros de água por segundo, potência do motor de 300 CV e funciona adaptado ao gerador. Até a manhã desta segunda-feira (27), as seis bombas já haviam drenado juntas mais de 10 bilhões de litros de água dos bairros, segundo o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae).
Em localidades onde há muita água acumulada ainda, como no bairro Campina, a expectativa é de que drenagem leve, em média, de cinco a sete dias, sendo necessário mais um dia para cada dia de chuva. Morador da Rua Campo Bom, o empresário Jefferson Weber Adler, 41 anos, está desde o dia 2 de maio com a casa e o estabelecimento comercial, que ficam no mesmo endereço, debaixo d’água.
“Meu comércio ainda está debaixo d’água, pois não baixou ainda, moramos em cima, no segundo piso, onde a água baixou um pouco e conseguimos entrar de barco, porém não salvamos nada. Tivemos perda total em todas nossas coisas. Além disso, o nosso prédio terá que passar por uma avaliação, pois está há mais de 25 dias submerso”, lamenta ele, que precisou sair do local com a esposa e os cinco filhos.
Alugadas de forma emergencial pela prefeitura e colocadas em funcionamento por uma força-tarefa de trabalhadores da Higra e técnicos do Semae, Top Vargas, Mercúrio, Construsinos e Consórcio Nova Via as bombas foram instaladas na Campina, ao lado da Dalleaço, e posteriormente, de maneira alternada, próximo à Casa de Bombas do Arroio da João Corrêa, Vicentina, e no dique da Brás. Geralmente uma bomba desta capacidade leva sete dias para ser fabricada e a empresa trabalhou três turnos para entregar cada uma delas em 48 horas.
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