CATÁSTROFE NO RS

Bombas móveis já drenaram mais de 10 bilhões de litros de água dos bairros de São Leopoldo

Em localidades onde há muita água acumulada ainda, como no bairro Campina, expectativa é de que drenagem leve, em média, de cinco a sete dias

Publicado em: 27/05/2024 13:45
Última atualização: 27/05/2024 15:41

Em São Leopoldo, seis bombas móveis drenam áreas alagadas da cidade nos bairros Campina, Vicentina e Santos Dumont, sendo duas em cada uma dessas localidades. A primeira bomba foi instalada no bairro Campina no dia 17 de maio.

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Cada equipamento tem capacidade de drenar 3.300 litros de água por segundo, potência do motor de 300 CV e funciona adaptado ao gerador. Até a manhã desta segunda-feira (27), as seis bombas já haviam drenado juntas mais de 10 bilhões de litros de água dos bairros, segundo o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae).

Cada equipamento tem capacidade de drenar 3.300 litros de água por segundo Foto: Chico Júnior/Semae

Em localidades onde há muita água acumulada ainda, como no bairro Campina, a expectativa é de que drenagem leve, em média, de cinco a sete dias, sendo necessário mais um dia para cada dia de chuva. Morador da Rua Campo Bom, o empresário Jefferson Weber Adler, 41 anos, está desde o dia 2 de maio com a casa e o estabelecimento comercial, que ficam no mesmo endereço, debaixo d’água.

“Meu comércio ainda está debaixo d’água, pois não baixou ainda, moramos em cima, no segundo piso, onde a água baixou um pouco e conseguimos entrar de barco, porém não salvamos nada. Tivemos perda total em todas nossas coisas. Além disso, o nosso prédio terá que passar por uma avaliação, pois está há mais de 25 dias submerso”, lamenta ele, que precisou sair do local com a esposa e os cinco filhos.

Alugadas de forma emergencial pela prefeitura e colocadas em funcionamento por uma força-tarefa de trabalhadores da Higra e técnicos do Semae, Top Vargas, Mercúrio, Construsinos e Consórcio Nova Via as bombas foram instaladas na Campina, ao lado da Dalleaço, e posteriormente, de maneira alternada, próximo à Casa de Bombas do Arroio da João Corrêa, Vicentina, e no dique da Brás. Geralmente uma bomba desta capacidade leva sete dias para ser fabricada e a empresa trabalhou três turnos para entregar cada uma delas em 48 horas. 

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