Fofo, alegre e esperto, o bebê Anthony, de 8 meses, já é conhecido por boa parte da equipe médica do Hospital Universitário de Canoas (HU).
Em alta hospitalar desde 30 de novembro, depois de 60 dias de internação, ele voltou no colo da sua mãe, Ariadne Gabriele Reinke, 23 anos, para uma consulta de revisão com a equipe de residência da pediatria.
Nas salas de espera, enquanto a moradora do bairro Rio Branco recordava os meses de internação devido aos problemas respiratórios do filho, o pequeno ensaiava palminhas de parabéns.
Em julho do ano passado, com apenas dois meses, o bebê apresentou um grave episódio de infecção respiratória e precisou do atendimento da UTI Pediátrica do HU.
Desde então, o pequeno canoense teve três internações, totalizando 124 dias no HU, e precisou passar por alguns procedimentos para dilatar melhor a traqueia. No final de novembro, ele recebeu a última alta hospitalar. Atualmente, Anthony cresce forte, com muito carinho e com a família comemorando o seu pleno desenvolvimento.
Desempregada, Ariadne recorda que Anthony venceu uma grande batalha. “Na primeira internação no HU, Anthony precisou ficar oito dias entubado. Esse foi o pior momento, quando fiquei com muito medo”, lembra a canoense.
Ela conta que a equipe médica tinha que pedir para ela ir para casa descansar um pouco. A vontade dela era ficar sempre perto do filho. “As poucas vezes que fiquei longe dele, nos períodos de internação, sempre tinha a minha mãe ou uma madrinha que ficava no HU. Nunca quis deixar ele sozinho”.
O período de maior tempo de internação ocorreu de setembro até o final de novembro. “Tive muita sorte com as equipes médicas no HU. Além do atendimento maravilhoso ao meu filho, os profissionais sempre se preocuparam comigo também”, destaca.
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Só revisões
O médico pediatra Cristiano de Leon lembra que Anthony, pela gravidade da infecção respiratória, precisou de ventilação mecânica invasiva e oito dias de internação na UTI Pediátrica. O tratamento seguiu posteriormente com outros períodos de atendimento e internação para procedimentos de dilatação da via respiratória.
“Apesar da longa hospitalização, a alta foi muito exitosa para o bebê, que saiu respirando adequadamente e bastante ativo e feliz”, pontua o médico. A partir de agora, Anthony mantém algumas medicações e necessita de revisões periódicas.