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NOVO HAMBURGO

Bebê que recebeu leite na veia ganha alta após meses internado; saiba como está a saúde da criança

Bebê nasceu prematuro de 29 semanas e apesar do nascimento ter ocorrido no Vale do Sinos, família é de Venâncio Aires

Juliano Piasentin
Publicado em: 14/06/2024 às 12h:23 Última atualização: 14/06/2024 às 12h:35
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Internado desde que nasceu, no dia 15 de março de 2024, o pequeno Fagner Ravi dos Passos, recebeu alta na segunda-feira (10). Ele permaneceu por cerca de três meses no Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH) após ter recebido leite em fórmula na veia ao invés de soro. 

Fagner em foto com os pais  | abc+



Fagner em foto com os pais

Foto: Arquivo Pessoal

A aplicação errada aconteceu no dia 18 de abril e a técnica de enfermagem envolvida no caso foi afastada das funções. Uma sindicância foi aberta e conforme a Fundação de Saúde Pública (FSNH), o procedimento está em fase de instrução, porém, diversos profissionais não puderam comparecer em decorrência das enchentes. Os trabalhos seguem em andamento. 

Apesar de ter nascido no Vale do Sinos, a família de Fagner é de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo. Eles foram encaminhados para Novo Hamburgo devido à necessidade do nascimento ter sido antecipado. O bebê nasceu prematuro de 29 semanas.

A mãe do menino, Diulia Passos Magalhães, 34 anos, que já retornou para casa com o filho e o marido, afirmou que o bebê está bem, no entanto, continua com dificuldades na respiração. Ao chegar em Venâncio Aires, Diulia levou o pequeno até o posto de saúde, onde consultou com uma pediatra.

“A médica olhou os papéis do hospital e encaminhou o Fagner para a Apae [Associação de Pais e Amigos Excepcionais], onde vai consultar com especialistas. Talvez fique com alguma sequela, mas só depois que ele passar pelos médicos terei algum diagnóstico.”

Pequeno Fagner teve alta após quase 3 meses internado em NH  | abc+



Pequeno Fagner teve alta após quase 3 meses internado em NH

Foto: Arquivo Pessoal

Os prontuários, com mais de 370 páginas, foram entregues para a pediatra de Venâncio Aires. “Ela [pediatra] pediu para olhar com mais calma, para entender a situação”, relata Diulia. O pequeno não precisa mais de sonda para se alimentar e já é amamentado com leite em fórmula. “Leva cerca de uma hora para mamar, cansa bastante”, completa.

Além da sindicância no HMNH, a 1ª Delegacia de Novo Hamburgo (1ª DP) também investiga o caso e um inquérito foi instaurado.

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