Com apenas 10 meses de vida, o bebê Miguel Cremonezi de Lima, de Estância Velha, foi diagnosticado com um tumor cerebral de 6,2 centímetros, e a presença de hidrocefalia em seu quadro médico.
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Primeiro filho de Guilherme Henrique Frossard de Lima, 33 anos, médico formado recentemente, e Lizie Cremonezi, 37, tradutora, o menino apresentou um quadro de vômito e passou a recusar comida e leite materno na primeira semana de janeiro, além de ficar um pouco “aéreo”. Nós levamos ele ao médico e foi tratado como uma virose, mas não melhorou. Em seguida retornamos com ele e exames mostraram o tumor. Imediatamente foi levado para a Santa Casa, em Porto Alegre, onde foi avaliado por um neurocirurgião”, conta o pai.
No dia 15 de janeiro, foi realizada uma cirurgia delicada para a retirada do tumor, que, felizmente, foi bem-sucedida, eliminando completamente o edema sem deixar sequelas. Miguel deixou a UTI no dia 9 de fevereiro, após a intervenção, e agora passa por um período de recuperação, utilizando uma traqueostomia até que possa respirar por conta própria.
Nesta sexta-feira (23), o pequeno completou 11 meses com um sorriso no rosto, mas ainda dentro do hospital.
Batalha ainda não foi vencida
Apesar do sucesso na remoção do tumor, a batalha de Miguel contra o ependimoma, a doença que o acometeu, está longe de acabar. Com uma das maiores taxas de reaparecimento, ela exige um tratamento específico para evitar possíveis recidivas. Contudo, o desafio é a falta de disponibilidade desse tratamento no Brasil, destinado apenas à crianças a partir de três anos. O risco de efeitos colaterais a longo prazo no desenvolvimento cerebral do bebê torna o tratamento convencional uma opção delicada.
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Uma alternativa existente, que impõe um desafio financeiro considerável à família de Miguel, é um tratamento disponível na Europa e nos Estados Unidos que requer 33 sessões de próton terapia, totalizando um custo de 100 mil dólares, cerca de 500 mil reais.
“Apesar dessa terapia já ter sido aprovada pela Anvisa desde 2018, ainda não existe no Brasil, portanto estamos fazendo de tudo para conseguí-la nos EUA”, explica Guilherme. Diante dessa realidade, os pais decidiram colocar o apartamento à venda para angariar os recursos necessários.
Além da venda do imóvel, a família busca apoio financeiro por meio de uma vaquinha online, que pode ser acessada nesse link, e também recorreu à judicialização do caso, buscando que a União assuma os custos do tratamento. No entanto, o processo é demorado, tornando o tempo crucial nessa batalha pela vida de Miguel.
“Infelizmente eu não tenho esse recurso, por isso estamos contando com a solidariedade de todo mundo que puder nos ajudar”, finaliza o pai do garoto.
Além do link, doações também podem ser feitas diretamente na chave PIX 4480982@vakinha.com.br. Quem quiser acompanhar nas redes sociais, pode seguir a mãe de Miguel no Instagram.
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