RETORNO NA CAPITAL
Base Aérea de Canoas pode seguir operação após retomada do Aeroporto Salgado Filho?
Volta de pousos e decolagens no aeroporto de Porto Alegre foi confirmada nesta terça-feira
Última atualização: 16/07/2024 18:27
Mesmo com a retomada parcial das operações de pouso e decolagens no Aeroporto Internacional Salgado Filho a partir de outubro, e definitiva em dezembro, o governo federal não descarta que a Base Aérea de Canoas (Baco) possa seguir sendo utilizada.
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Ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul (SERS), Paulo Pimenta (PT) comentou que o tema deve ser discutido nos próximos dias e que a decisão dependerá da posição das empresas aéreas.
“A Base Aérea poderá permanecer aberta se for do interesse das companhias aéreas, mas esse assunto vamos tratar nos próximos dias”, afirmou Pimenta, após comemorar o anúncio de reabertura do principal terminal aéreo do Estado e um dos maiores do País.
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A decisão de reabrir o Salgado Filho foi confirmada após reunião realizada na tarde desta desta terça-feira (16). O encontro realizado em Brasília contou com a presença do CEO global da Fraport, Stefan Schulte, que conversou com os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), e o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT).
No encontro, a Fraport apresentou o plano de recuperação do aeroporto, que começará a operar com 50 voos a partir de outubro, o que deve totalizar 350 voos semanais. Isto será possível graças às obras de recuperação em 1,7 mil metros da pista.
O restante da recuperação dos quase 2 mil metros de pista deve ser concluído até o final do ano, permitindo a operação integral a partir de dezembro.
Pedido de recursos
Desde as primeiras conversas com o governo federal, a Fraport, concessionária responsável pela gestão do Salgado Filho, vem falando sobre o desejo de rever o contrato de concessão. No encontro com os ministros, a empresa alemã apresentou um pedido de R$ 700 milhões junto ao governo federal.
Costa Filho disse que o pedido será analisado até sexta-feira (19) pela Advocacia Geral da União (AGU) e encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU) já na segunda-feira (22).
O ministro sinalizou positivamente para atender, parcialmente, o pedido da empresa, mas deixou claro que a Fraport precisará primeiro esgotar os pedidos junto às seguradoras contratadas pela empresa.