Moradora de São Leopoldo, a bailarina Amanda de Menezes Pinto, 12 anos, teve a casa onde morava com os pais e a irmã caçula, no bairro Rio dos Sinos, invadida pelas águas da enchente em maio. Entre os pertences danificados estiveram todos os figurinos de apresentações da menina.
As perdas quase impossibilitaram a participação de Amanda no Festival de Dança de Joinville, um dos mais importantes do País e que começou nesta semana.
Por meio de uma vaquinha online criada pela família, Amanda conseguiu o valor necessário para bancar os custos das passagens de ônibus, estadia e alimentação para ela e uma professora, garantindo a participação no evento.
“Lançamos a vaquinha com a meta de R$ 3 mil que foi alcançada. No entanto, seguimos com ela ativa e também aceitamos doações pelo Pix, porque a Amanda ainda necessita de muita coisa dentro da área da dança. Precisamos reconstruir tudo de novo”, conta a mãe da menina, Ana Paula de Menezes.
Segundo ela, no festival de Joinville, Amanda se apresentará no sábado (20) e no domingo (21) nas categorias balé de repertório, neoclássico e contemporâneo.
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“Tivemos a notícia da aprovação dela no festival quando estávamos abrigados na casa de amigos e com a nossa casa debaixo d’água. Ficamos assustados porque era algo que ela queria tanto e que agora não teria nenhuma meia calça, nenhuma sapatilha para participar. Entramos em contato com o festival e explicamos toda esta situação. Eles emprestarão o figurino para uma das coreografias e presentearão ela com outros dois”, comenta Ana Paula.
Interessados em ajudar Amanda podem acessar a vaquinha por meio do link https://www.vakinha.com.br/4924074 ou realizar transferência via Pix para a chave (51) 98930-0825, o celular de Amanda.
Sobre o festival de Joinville
O Festival de Dança de Joinville acontece sempre no mês de julho. Este ano, o evento chega a sua 41ª edição. Participantes de todo o País e até mesmo do exterior viajam à cidade para concorrer na mostra competitiva, se apresentar no meia ponta ou nos palcos abertos que se espalham pela cidade.
Além disso, há um leque de opções para aprimoramento profissional por meio de didáticas inclusivas, com o oferecimento e realização de cursos, oficinas, workshops, palestras, debates e inúmeras ações voltadas aos bailarinos e coreógrafos. Segundo os organizadores, durante 13 dias de evento, de 15 a 37 de julho, passarão pelo festival mais de 13 mil bailarinos e 350 mil expectadores.
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