HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA
Autor de ataque a malharia de Dois Irmãos tinha histórico de agressão a mulheres
Homem tinha passagens por violência doméstica praticadas nos anos de 2014 e 2020
Última atualização: 01/02/2024 14:43
O autor do ataque à Malharia Daiane, em Dois Irmãos, tinha um histórico de agressões a suas companheiras. Carlos Eduardo da Costa, 33 anos, invadiu o local na noite de quinta-feira (9) inconformado com o término com a ex-namorada, que trabalhava em uma das unidades da malharia. Como ela não se encontrava no local acabou fazendo outra mulher de refém, a quem cortou com cacos de vidro em pelo menos três partes do corpo. Ela já recebeu alta na manhã desta sexta-feira (10).
No entanto, este não foi o primeiro episódio de violência praticado por ele. Costa já havia sido denunciado pela ex-companheira por agressões físicas e ameaças de morte, e tinha um mandado de prisão contra si pouco antes do ataque que iniciou às 18h40 de quinta, de acordo com a Polícia Civil (PC).
Ele e a ex-namorada havia iniciado o relacionamento em maio de 2022 e, de acordo com o delegado Felipe Borba, havia se mudado para Dois Irmãos em razão do novo relacionamento. Os primeiros casos de agressão à última companheira chegaram à PC no sábado do dia 4 de março, após a ela ter sido ameaçada por ter demonstrado vontade de terminar o relacionamento.
Dois dias após o primeiro registro, na segunda-feira (6), a mulher conseguiu encaminhar um pedido de medida protetiva junto à PC. No mesmo dia, ela pediu demissão da loja onde trabalhava, temerosa de que o ex-namorado tentasse agredi-la no ambiente de trabalho.
Apesar de o caso da semana passada ter sido o primeiro registrado pela última companheira de Costa, este não foi um episódio isolado de violência doméstica praticado por ele. Em depoimento à PC, a mulher relatou que em setembro de 2022 ele tentou estrangulá-la, mas na época “preferiu não registrar queixa por acreditar que ele mudaria”.
O relacionamento mais atual começou em maio do ano passado, mas antes mesmo desse caso, Costa já tinha outras agressões registradas na Polícia, sendo uma em 2014 e outra em 2020. “Em 2014 foi uma ocorrência semelhante, na qual ele teria ameaçado e agredido uma companheira. Já em 2020, ele teria amarrado sua companheira da época, amordaçado e promovido diversas lesões”, relata o delegado Felipe Borba.
Menos de 30 minutos separam prisão do crime
A cronologia dos acontecimentos desde o início de março mostra uma dificuldade estrutural para evitar o ataque. Na segunda-feira, a vítima conseguiu registrar a denúncia contra o ex-companheiro, conseguindo uma medida protetiva de urgência. Dois dias depois, na quarta-feira (8), a Justiça recebeu o pedido de prisão preventiva de Costa, que foi aceito e expedido na quinta-feira (9) às 18h04. Exatos 26 minutos separam a expedição do pedido de prisão da invasão na malharia, já que, segundo o delegado Borba, Carlos Eduardo Costa invadiu o local às 18h40.
Como frisa o delegado Borba, o homem não tinha como saber do pedido, já que o processo corria em segredo de Justiça. Entre os endereços que ele seria procurado, estava a fábrica de uniformes empresariais de São Leopoldo onde Costa trabalhava. Porém, devido ao horário que o mandado foi expedido, a Polícia sequer chegou a se deslocar ao local. "A Polícia seguirá as investigações e Costa é tratado como suspeito de tentativa de feminicídio”, explica o delegado. Como ele morreu, é extinta a punibilidade.
O autor do ataque à Malharia Daiane, em Dois Irmãos, tinha um histórico de agressões a suas companheiras. Carlos Eduardo da Costa, 33 anos, invadiu o local na noite de quinta-feira (9) inconformado com o término com a ex-namorada, que trabalhava em uma das unidades da malharia. Como ela não se encontrava no local acabou fazendo outra mulher de refém, a quem cortou com cacos de vidro em pelo menos três partes do corpo. Ela já recebeu alta na manhã desta sexta-feira (10).
No entanto, este não foi o primeiro episódio de violência praticado por ele. Costa já havia sido denunciado pela ex-companheira por agressões físicas e ameaças de morte, e tinha um mandado de prisão contra si pouco antes do ataque que iniciou às 18h40 de quinta, de acordo com a Polícia Civil (PC).
Ele e a ex-namorada havia iniciado o relacionamento em maio de 2022 e, de acordo com o delegado Felipe Borba, havia se mudado para Dois Irmãos em razão do novo relacionamento. Os primeiros casos de agressão à última companheira chegaram à PC no sábado do dia 4 de março, após a ela ter sido ameaçada por ter demonstrado vontade de terminar o relacionamento.
Dois dias após o primeiro registro, na segunda-feira (6), a mulher conseguiu encaminhar um pedido de medida protetiva junto à PC. No mesmo dia, ela pediu demissão da loja onde trabalhava, temerosa de que o ex-namorado tentasse agredi-la no ambiente de trabalho.
Apesar de o caso da semana passada ter sido o primeiro registrado pela última companheira de Costa, este não foi um episódio isolado de violência doméstica praticado por ele. Em depoimento à PC, a mulher relatou que em setembro de 2022 ele tentou estrangulá-la, mas na época “preferiu não registrar queixa por acreditar que ele mudaria”.
O relacionamento mais atual começou em maio do ano passado, mas antes mesmo desse caso, Costa já tinha outras agressões registradas na Polícia, sendo uma em 2014 e outra em 2020. “Em 2014 foi uma ocorrência semelhante, na qual ele teria ameaçado e agredido uma companheira. Já em 2020, ele teria amarrado sua companheira da época, amordaçado e promovido diversas lesões”, relata o delegado Felipe Borba.
Menos de 30 minutos separam prisão do crime
A cronologia dos acontecimentos desde o início de março mostra uma dificuldade estrutural para evitar o ataque. Na segunda-feira, a vítima conseguiu registrar a denúncia contra o ex-companheiro, conseguindo uma medida protetiva de urgência. Dois dias depois, na quarta-feira (8), a Justiça recebeu o pedido de prisão preventiva de Costa, que foi aceito e expedido na quinta-feira (9) às 18h04. Exatos 26 minutos separam a expedição do pedido de prisão da invasão na malharia, já que, segundo o delegado Borba, Carlos Eduardo Costa invadiu o local às 18h40.
Como frisa o delegado Borba, o homem não tinha como saber do pedido, já que o processo corria em segredo de Justiça. Entre os endereços que ele seria procurado, estava a fábrica de uniformes empresariais de São Leopoldo onde Costa trabalhava. Porém, devido ao horário que o mandado foi expedido, a Polícia sequer chegou a se deslocar ao local. "A Polícia seguirá as investigações e Costa é tratado como suspeito de tentativa de feminicídio”, explica o delegado. Como ele morreu, é extinta a punibilidade.
No entanto, este não foi o primeiro episódio de violência praticado por ele. Costa já havia sido denunciado pela ex-companheira por agressões físicas e ameaças de morte, e tinha um mandado de prisão contra si pouco antes do ataque que iniciou às 18h40 de quinta, de acordo com a Polícia Civil (PC).