REAJUSTE
Aumento de tarifas de pedágio preocupa entidades do setor de transporte
Custo de fretes e preço de passagens de ônibus devem ser impactados pelos novos valores, aprovados nesta terça-feira
Última atualização: 22/01/2024 10:29
Com a confirmação do aumento das tarifas dos pedágios de Portão, na RS-240, e de Flores da Cunha, na RS-122, entidades ligadas a transporte e logística já demonstram preocupação. Vice-presidente de transportes do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), Diego Tomasi ressaltou que as praças interligam regiões importantes e que os reajustes certamente irão impactar nos valores dos fretes nesses lugares.
"O Setcergs é a favor da concessão da rodovia, porque entendemos que, no Brasil, o melhor modelo para uma boa gestão acaba sendo a concessão à iniciativa privada. Mas, desde o início, não concordamos com o formato em que o Estado fez essa concessão", pontuou, alegando que o cenário, em meio à guerra na Ucrânia, por exemplo, não era favorável.
Para ele, isso se confirmou com a apresentação de uma única empresa no processo de licitação. "Isso preocupa muito o nosso setor, pois já começa com uma tarifa muito elevada. Então, a tendência é que nos próximos 30 anos, que é o tempo de concessão, os pedágios da região se tornem os mais caros de todo Brasil. Já está começando com valor muito impactante", enfatizou. O aumento na praça de Portão, pro exemplo, foi de 83%; o novo valor, de R$ 11,90, passa a valer a partir de fevereiro.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Rio Grande do Sul (Fetergs) informou que irá aguardar a formalização do reajuste, que deve ser comunicado oficialmente às entidades e empresas da categoria. A assessoria esclareceu que, como o pedágio é um dos itens para estabelecimento do valor das passagens, a tarifa dele deve ser repassada aos usuários no próximo reajuste, cuja data ainda não está definida.
Com a confirmação do aumento das tarifas dos pedágios de Portão, na RS-240, e de Flores da Cunha, na RS-122, entidades ligadas a transporte e logística já demonstram preocupação. Vice-presidente de transportes do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), Diego Tomasi ressaltou que as praças interligam regiões importantes e que os reajustes certamente irão impactar nos valores dos fretes nesses lugares.
"O Setcergs é a favor da concessão da rodovia, porque entendemos que, no Brasil, o melhor modelo para uma boa gestão acaba sendo a concessão à iniciativa privada. Mas, desde o início, não concordamos com o formato em que o Estado fez essa concessão", pontuou, alegando que o cenário, em meio à guerra na Ucrânia, por exemplo, não era favorável.
Para ele, isso se confirmou com a apresentação de uma única empresa no processo de licitação. "Isso preocupa muito o nosso setor, pois já começa com uma tarifa muito elevada. Então, a tendência é que nos próximos 30 anos, que é o tempo de concessão, os pedágios da região se tornem os mais caros de todo Brasil. Já está começando com valor muito impactante", enfatizou. O aumento na praça de Portão, pro exemplo, foi de 83%; o novo valor, de R$ 11,90, passa a valer a partir de fevereiro.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Rio Grande do Sul (Fetergs) informou que irá aguardar a formalização do reajuste, que deve ser comunicado oficialmente às entidades e empresas da categoria. A assessoria esclareceu que, como o pedágio é um dos itens para estabelecimento do valor das passagens, a tarifa dele deve ser repassada aos usuários no próximo reajuste, cuja data ainda não está definida.