SAIBA COMO PREVENIR
Ataques de barata são mais comuns no calor e podem causar até gastroenterites
Insetos são responsáveis pela transmissão de várias doenças; conheça detalhes dessa praga urbana e qual a forma correta de acabar com infestações
Última atualização: 22/01/2024 15:59
No calor, as baratas costumam aparecer com mais frequência nas casas e apartamentos, causando repulsa na maioria dos moradores. O nojo ao inseto não é à toa, já que ele pode transmitir doenças aos seres humanos, especialmente gastroenterites, com sintomas como diarreia, cólicas, náuseas, vômitos e febre.
"As baratas domésticas transportam vários agentes patogênicos através de seu corpo, patas e fezes pelos locais por onde passam. Sendo assim, são consideradas vetores mecânicos", esclarece a bióloga Sarah Peixe.
Ela explica que todas as pragas urbanas (insetos, mosquitos, moscas, escorpiões) aumentam nas estações quentes e chuvosas.
As duas espécies mais encontradas pela população no País são a Periplaneta americana, conhecida como francesinha, e a Blatella germânica, a alemãzinha ou barata de esgoto.
Esses insetos são comuns em áreas urbanas, principalmente no período da noite, quando saem em busca de alimentos. "As temperaturas quentes favorecem o ciclo de vida desses animais, sua maturação sexual e consequentemente a reprodução", explica a bióloga.
Dentro das residências, esses insetos buscam por alimentos variados, mas têm preferência por aqueles ricos em amido, açúcar ou gordurosos. Também se alimentam de celulose, como papéis, ou ainda excrementos, sangue, insetos mortos, resíduos de lixo ou esgoto.
Diferenças entre as duas espécies
Conforme a bióloga, a alemãzinha é excelente voadora e normalmente fica em locais com muita gordura e matéria orgânica em abundância, como galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. Ela vive de dois a três anos, põe ovos de 10 a 20 vezes e coloca de 12 a 20 ovos. "Quanto maior a temperatura e a umidade, menor será o tempo para o ovo eclodir", explica Sarah, referindo-se à preferência por ambientes quentes.
Já a barata francesinha gosta de habitar em cozinhas e despensas, locais como armários, gavetas, interruptores de luz, aparelhos eletrodomésticos, dentro de vãos de batentes, rodapés, sob pias, dutos de fiação elétrica e locais como garagens ou sótãos. Essa espécie vive em média nove meses, põe ovos cerca de cinco vezes ao longo de sua vida e coloca de 30 a 50 ovos por vez.
Apesar de ter um ciclo de vida menor, se comparada à alemãzinha, Sarah faz o alerta: a francesinha passa muito tempo próxima dos alimentos. "Tem o hábito de regurgitar um pouco do alimento parcialmente digerido e depositar fezes, ao mesmo tempo em que se alimentam", revela. Para saber se o local está infestado, a população deve observar sinais como fezes, cascas vazias ou esqueletos.
Medidas preventivas
Para prevenir o acesso a alimentos, é indicado que os fornos, armários, coifase entre outros, além de seus pertences, sejam limpos. Acondicionar lixo em sacos plásticos ou latas fechadas, vedar frestas, colocar grelhas do tipo "abre e fecha" em ralos, esgotos e encanamentos também ajudam a impedir a entrada de baratas dentro das residências.
"Os inseticidas vendidos nos supermercados são uma medida paliativa, mas não funcionam para controlar as infestações. Para resolver efetivamente, deve ser contratada uma equipe/empresa que use produtos específicos de controle de pragas em regiões urbanas ou residências", orienta a bióloga.
No calor, as baratas costumam aparecer com mais frequência nas casas e apartamentos, causando repulsa na maioria dos moradores. O nojo ao inseto não é à toa, já que ele pode transmitir doenças aos seres humanos, especialmente gastroenterites, com sintomas como diarreia, cólicas, náuseas, vômitos e febre.
"As baratas domésticas transportam vários agentes patogênicos através de seu corpo, patas e fezes pelos locais por onde passam. Sendo assim, são consideradas vetores mecânicos", esclarece a bióloga Sarah Peixe.
Ela explica que todas as pragas urbanas (insetos, mosquitos, moscas, escorpiões) aumentam nas estações quentes e chuvosas.
As duas espécies mais encontradas pela população no País são a Periplaneta americana, conhecida como francesinha, e a Blatella germânica, a alemãzinha ou barata de esgoto.
Esses insetos são comuns em áreas urbanas, principalmente no período da noite, quando saem em busca de alimentos. "As temperaturas quentes favorecem o ciclo de vida desses animais, sua maturação sexual e consequentemente a reprodução", explica a bióloga.
Dentro das residências, esses insetos buscam por alimentos variados, mas têm preferência por aqueles ricos em amido, açúcar ou gordurosos. Também se alimentam de celulose, como papéis, ou ainda excrementos, sangue, insetos mortos, resíduos de lixo ou esgoto.
Diferenças entre as duas espécies
Conforme a bióloga, a alemãzinha é excelente voadora e normalmente fica em locais com muita gordura e matéria orgânica em abundância, como galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. Ela vive de dois a três anos, põe ovos de 10 a 20 vezes e coloca de 12 a 20 ovos. "Quanto maior a temperatura e a umidade, menor será o tempo para o ovo eclodir", explica Sarah, referindo-se à preferência por ambientes quentes.
Já a barata francesinha gosta de habitar em cozinhas e despensas, locais como armários, gavetas, interruptores de luz, aparelhos eletrodomésticos, dentro de vãos de batentes, rodapés, sob pias, dutos de fiação elétrica e locais como garagens ou sótãos. Essa espécie vive em média nove meses, põe ovos cerca de cinco vezes ao longo de sua vida e coloca de 30 a 50 ovos por vez.
Apesar de ter um ciclo de vida menor, se comparada à alemãzinha, Sarah faz o alerta: a francesinha passa muito tempo próxima dos alimentos. "Tem o hábito de regurgitar um pouco do alimento parcialmente digerido e depositar fezes, ao mesmo tempo em que se alimentam", revela. Para saber se o local está infestado, a população deve observar sinais como fezes, cascas vazias ou esqueletos.
Medidas preventivas
Para prevenir o acesso a alimentos, é indicado que os fornos, armários, coifase entre outros, além de seus pertences, sejam limpos. Acondicionar lixo em sacos plásticos ou latas fechadas, vedar frestas, colocar grelhas do tipo "abre e fecha" em ralos, esgotos e encanamentos também ajudam a impedir a entrada de baratas dentro das residências.
"Os inseticidas vendidos nos supermercados são uma medida paliativa, mas não funcionam para controlar as infestações. Para resolver efetivamente, deve ser contratada uma equipe/empresa que use produtos específicos de controle de pragas em regiões urbanas ou residências", orienta a bióloga.
"As baratas domésticas transportam vários agentes patogênicos através de seu corpo, patas e fezes pelos locais por onde passam. Sendo assim, são consideradas vetores mecânicos", esclarece a bióloga Sarah Peixe.