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Associação das travestis e transexuais pede ajuda para manter trabalho em São Leopoldo

Entidade fundada há seis meses conta com rifas e doações para poder realizar atendimentos

Renata Strapazzon
Publicado em: 06/03/2023 às 12h:12
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Fundada há seis meses, a Associação das Travestis e Transexuais de São Leopoldo (ATTSL) atende hoje cerca de 15 pessoas, por meio de orientações, apoio na reinserção no mercado de trabalho e doações de cestas básicas. Sem fins lucrativos, a entidade se mantém por meio de rifas, vendas de doces e doações. Sediada em uma sala cedida pelo Círculo Operário Leopoldense (COL), a associação pede ajuda para dar continuidade aos atendimentos.

Xuxa Malakoski é a presidente da instituição



Xuxa Malakoski é a presidente da instituição

Foto: Renata Strapazzon/GEs-Especial

“Precisamos muito de um computador, de uma impressora e de um ar-condicionado para qualificar nossa sala e a organização do nosso trabalho. Também estamos angariando fundos para a compra de cestas básicas, que doamos para as meninas atendidas. Muitas delas não conseguem emprego, estão doentes e não têm o que comer”, comenta a presidente da associação, Xuxa Malakoski.

Segundo ela, as travestis e transexuais atendidas pela entidade têm entre 45 e 65 anos e a maioria necessita de ajuda. “Muitas estão adoecendo, em depressão por estarem sem condições para se manterem e sem família para dar apoio. Recebemos relatos e pedidos de ajuda todos os dias. Por isso, nosso trabalho é tão importante e estamos lutando para continuar”, destaca Xuxa.

Conforme ela, os atendimentos presenciais ocorrem às segundas, quartas e sextas-feiras das 9 às 14 horas na sede da entidade, na Rua Primeiro de Março, 776, Centro, sala 6. Interessados em ajudar podem fazer doações por meio do PIX, chave CPF 368.042.310-15. Informações também podem ser obtidas pelo telefone 99238-9797. 

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