O júri de Leandro Boldrini, acusado de matar o filho Bernardo, chega ao quarto dia nesta quinta-feira (23). Após 10 testemunhas, sendo cinco de acusação e outras cinco de defesa, prestarem depoimentos, estava previsto que o réu respondesse os questionamentos da promotoria de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e da própria defesa. Porém, por volta das 9h30, por questões de saúde, Boldrini foi dispensado pela Magistrada Presidente do Tribunal do Júri, Sucilene Engler Audino, e pelas partes. Dessa forma, o júri avança direto para a etapa final.
Os debates orais, são divididos em:
- 1h30 para a acusação (Ministério Público)
- 1h30 para a Defesa de Leandro Boldrini
- 1 hora de réplica para o MP
- 1 hora de tréplica para a Defesa
- Após, o Conselho de Sentença se reunirá para decidir sobre o caso. Com a decisão dos jurados, a magistrada retornará ao plenário, para anunciar o resultado. A previsão é que o júri se encerre no final da tarde desta quinta-feira.
O júri está sendo transmitido ao vivo pelo canal do TJRS no YouTube.
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Veja o primeiro dia do julgamento
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Veja o segundo dia do julgamento
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Veja o terceiro dia do julgamento
Na quarta-feira (23), a psicóloga Ariane Schmitt, que acompanhava o menino Bernardo, falou ao Júri sobre o ambiente familiar em que ele vivia. “Órfão de mãe morta e de pai vivo”, destacou em seu depoimento. De acordo com Ariane, Leandro Boldrine e a madrasta do menino, Graciele Ugulini, não demonstravam interesse no acompanhamento das sessões de terapia. “Pouco entusiasmo, pouco tempo entre aspas”, relata.
Além da psicóloga, o júri também ouviu os depoimentos de Luiz Omar Gomes Pinto, Marlise Rentz, Lori Heller, Rosângela Andreia Pinheiro e Andrigo Rebelato, todos arrolados pela defesa de Boldrini. O médico é acusado por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação) cometido contra o filho Bernardo, morto em 2014, na época com 11 anos. Boldrini responde também por ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Em 2019 o réu havia sido condenado a 33 anos de prisão pelo crime. No entanto, em 2021 o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou o julgamento que o condenou.
Júri da manhã
Júri da tarde
Júri da noite
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