LIBERDADE PROVISÓRIA
Assaltante morto durante fuga em Montenegro já tinha tentado matar policiais no Vale do Sinos
Corpo do morador de Sapiranga ficou em carro roubado de família que recém havia sido amarrada e algemada em casa
Última atualização: 26/03/2024 14:50
O assaltante que morreu após roubo a residência, tiroteio com brigadianos e capotagem, na noite de desta segunda-feira (29) em Montenegro, já tinha entrado em confronto parecido há sete anos no Vale do Sinos. Morador de Sapiranga, Vilson Theisen, 53 anos, estava em liberdade provisória por tentar matar policiais militares em Lindolfo Collor e tem condenação por tráfico de drogas em Sapucaia do Sul, entre outros crimes. Ele iria a júri com outros seis réus no fórum de Ivoti.
A última fuga de Theisen foi por volta das 19 horas, após render uma família em casa, no bairro São Paulo. Ele e pelo menos três comparsas amarraram e algemaram um casal e a filha. Roubaram vários objetos, dinheiro do cofre e fugiram com um Prisma das vítimas. Uma equipe da Brigada Militar avistou o carro ainda em Montenegro, na localidade de Faxinal, e foi atrás.
Revólver e pistola apreendidos
Houve troca de tiros. A perseguição durou sete quilômetros, até o Prisma capotar na BR-470. Theisen morreu no local. Junto ao corpo, foram apreendidos um revólver calibre 38 com duas munições deflagradas, mais de R$ 5 mil em dinheiro, jóias e algemas. Um comparsa de 46 anos, de Taquara, que não teve o nome informado, foi retirado das ferragens e levado ao hospital. Outros dois membros da quadrilha teriam conseguido fugir em outro carro, não identificado.
Segundo o delegado de Montenegro, Paulo Ricardo Costa, ainda não é possível dizer se o assaltante morreu por conta dos tiros ou do acidente. "A ferida parece ter borda triangular, o que seria extremamente incomum para disparo de arma de fogo, e não foi verificado o orifício de saída, o que também é estranho considerando o armamento utilizado pelo policial militar", considera. O laudo da perícia vai esclarecer a causa.
Há sete anos, outra família refém e tiroteio com PMs
Condenado a oito anos por tráfico de drogas em Sapucaia do Sul em 2014, Theisen participou de outro assalto com família refém na manhã de 28 de outubro de 2016 em Pareci Novo. Com seis comparsas armados, entre eles a empregada doméstica das vítimas, acordou os moradores às 7 horas e amarrou todos com fitas adesivas nas mãos, pernas e boca. O grupo roubou 535 euros e objetos avaliados em R$ 15 mil na época. Fugiram em uma Duster da quadrilha e um Cruze do dono da casa, empresário do setor alimentício.
Os bandidos se dispersaram. Theisen foi para a casa de um comparsa que morava no bairro Feldmann, em Lindolfo Collor. O Cruze, que ficou com eles, acabou sendo rastreado. Duas horas após o assalto, conforme o Ministério Público, os assaltantes tentaram matar, com vários tiros, dois brigadianos que foram verificar a denúncia.
Já com reforço, policiais balearam Theisen e o parceiro no mato. Eles foram presos em flagrante. Todos os outros que participaram do assalto, a maioria moradores de Montenegro, foram identificados e presos. Os sete réus foram ganhando liberdade provisória, mas aguardam júri por tentativa de homicídio contra os PMs na comarca de Ivoti, que abrange Lindolfo Collor.
O assaltante que morreu após roubo a residência, tiroteio com brigadianos e capotagem, na noite de desta segunda-feira (29) em Montenegro, já tinha entrado em confronto parecido há sete anos no Vale do Sinos. Morador de Sapiranga, Vilson Theisen, 53 anos, estava em liberdade provisória por tentar matar policiais militares em Lindolfo Collor e tem condenação por tráfico de drogas em Sapucaia do Sul, entre outros crimes. Ele iria a júri com outros seis réus no fórum de Ivoti.
A última fuga de Theisen foi por volta das 19 horas, após render uma família em casa, no bairro São Paulo. Ele e pelo menos três comparsas amarraram e algemaram um casal e a filha. Roubaram vários objetos, dinheiro do cofre e fugiram com um Prisma das vítimas. Uma equipe da Brigada Militar avistou o carro ainda em Montenegro, na localidade de Faxinal, e foi atrás.
Revólver e pistola apreendidos
Houve troca de tiros. A perseguição durou sete quilômetros, até o Prisma capotar na BR-470. Theisen morreu no local. Junto ao corpo, foram apreendidos um revólver calibre 38 com duas munições deflagradas, mais de R$ 5 mil em dinheiro, jóias e algemas. Um comparsa de 46 anos, de Taquara, que não teve o nome informado, foi retirado das ferragens e levado ao hospital. Outros dois membros da quadrilha teriam conseguido fugir em outro carro, não identificado.
Segundo o delegado de Montenegro, Paulo Ricardo Costa, ainda não é possível dizer se o assaltante morreu por conta dos tiros ou do acidente. "A ferida parece ter borda triangular, o que seria extremamente incomum para disparo de arma de fogo, e não foi verificado o orifício de saída, o que também é estranho considerando o armamento utilizado pelo policial militar", considera. O laudo da perícia vai esclarecer a causa.
Há sete anos, outra família refém e tiroteio com PMs
Condenado a oito anos por tráfico de drogas em Sapucaia do Sul em 2014, Theisen participou de outro assalto com família refém na manhã de 28 de outubro de 2016 em Pareci Novo. Com seis comparsas armados, entre eles a empregada doméstica das vítimas, acordou os moradores às 7 horas e amarrou todos com fitas adesivas nas mãos, pernas e boca. O grupo roubou 535 euros e objetos avaliados em R$ 15 mil na época. Fugiram em uma Duster da quadrilha e um Cruze do dono da casa, empresário do setor alimentício.
Os bandidos se dispersaram. Theisen foi para a casa de um comparsa que morava no bairro Feldmann, em Lindolfo Collor. O Cruze, que ficou com eles, acabou sendo rastreado. Duas horas após o assalto, conforme o Ministério Público, os assaltantes tentaram matar, com vários tiros, dois brigadianos que foram verificar a denúncia.
Já com reforço, policiais balearam Theisen e o parceiro no mato. Eles foram presos em flagrante. Todos os outros que participaram do assalto, a maioria moradores de Montenegro, foram identificados e presos. Os sete réus foram ganhando liberdade provisória, mas aguardam júri por tentativa de homicídio contra os PMs na comarca de Ivoti, que abrange Lindolfo Collor.