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SOLIDARIEDADE

Artista leopoldense atingido pela enchente faz leilão virtual de tela

Ação faz parte de movimento independente pensado para ajudar vítimas da catástrofe no RS

Renata Strapazzon
Publicado em: 20/05/2024 às 13h:48 Última atualização: 20/05/2024 às 13h:49
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A arte como demonstração de resiliência. Tocados pela enchente histórica que assola o Rio Grande do Sul, artistas daqui e de outros estados estão engajados em um projeto voluntário, buscando ajudar vítimas da catástrofe, entre elas muitos pintores, artistas plásticos, grafiteiros e suas famílias.





“A lágrima do gaúcho”, foi produzida por Silvio Pedrozo

Foto: Acervo Pessoal

O movimento, intitulado #SocialSul é organizado pelo artista caxiense Fábio Flop. Em suas redes sociais, Flop conta que o projeto segue o exemplo da #SocialVírus, uma ação que, segundo ele, foi muito importante durante a pandemia, levando recursos a artistas necessitados e suas famílias através da venda de obras feitas por parceiros em todo País.

“Desta vez a ideia principal será concentrar os recursos para artistas locais e seus familiares que perderam tudo cm a enchente”, comenta Flop. Por meio da iniciativa, os artistas oferecem suas obras disponíveis através da hashtag #SocialSul. O dinheiro arrecadado com a venda de pinturas, desenhos e esculturas será destinado às vítimas da enchente.

Em São Leopoldo, um dos artistas participantes da iniciativa é Sílvio Pedrozo, o “Don X”. Morador da Vila Paim, no bairro São Miguel, ele teve a casa e o estúdio de tatuagem invadidos pelas águas. Os pais dele, moradores do mesmo bairro, também tiveram a casa completamente alagada. “Uma tristeza total. 90% dos meus clientes são destas zonas atingidas pela enchente, como Paim, Brás, Vila Maria, Campina”, lamenta.

Para integrar o projeto, Pedrozo pintou uma tela com o tema “a lágrima do gaúcho”. A pintura que tem50X80 centímetros de dimensão, será leiloada no perfil do artista no Instagram @silviodonxarapa. O lance inicial é de R$150. Interessados, poderão dar seus lances até o dia 27 de maio, às 20 horas. “O desenho representa um pouco do que estamos passando com essa enchente que levou casas e sonhos”, comenta Pedrozo.

 

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