Armazenar água da chuva com cisterna é alternativa contra o desperdício

As chuvas recentes desta semana podem servir de inspiração para arregaçar as mangas e colocar em prática uma recomendação de especialistas quando o assunto é economizar água em casa. Trata-se da instalação de uma cisterna, tipo de reservatório de captação, armazenamento e conservação da água vinda da chuva. De acordo com Daniel dos Santos, coordenador de Educação Ambiental do Semae, de São Leopoldo, essa aplicação é muito oportuna, levando em conta a economia gerada de recursos hídricos e, claro, de dinheiro, por causa da redução no valor da tarifa.

Daniel explica que existem no mercado cisternas de diversos tamanhos e formatos e as mais comuns são caixas d’água e tambores de 200 litros. Nesse sistema, a água é direcionada por calhas até o reservatório, passando por um filtro de entrada das sujeiras maiores. “É importante lembrar que não deve ser consumida para beber ou cozinhar, mas sim, na limpeza de calçadas e carros, na utilização do vaso sanitário ou ao molhar jardins e gramados.” Um cuidado na instalação, ele reforça, está na escolha do local onde vai ser colocada a cisterna, a fim de evitar acidentes. “O reservatório também precisa ser tampado e contar com telas nas entradas e saídas para evitar a proliferação dos mosquitos”, alerta.

Ainda sobre os benefícios, há outro que as pessoas acabam não prestando muita atenção: “O uso de cisterna também ajuda a evitar alagamentos, porque atua como amortecedor de chuvas intensas. Se cada residência armazena um pouco de água, ela não chega tão forte e rápida na rede de esgoto nas ruas. Essa função era originalmente dos banhados.”

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