Mario Gusmão, fundador e presidente emérito do Grupo Sinos, foi um dos homenageados com a Medalha Alberto André, concedida pela direção da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). O destaque tem como objetivo valorizar pessoas que contribuíram no jornalismo ao longo da carreira, além de profissionais que foram revelados recentemente. A cerimônia também enfatiza o 7 de abril, Dia do Jornalista. O encontro ocorreu no Salão Nobre da associação, localizada no Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre. A premiação leva o nome do jornalista, professor, advogado, político e escritor Alberto André, que presidiu a ARI por 34 anos.
José Nunes, presidente da ARI, explicou a premiação: “A Associação Riograndense de Imprensa instituiu a medalha Alberto André em reconhecimento ao trabalho e à trajetória de profissionais que dignificam o jornalismo em nosso Estado. A Medalha Alberto André, que leva o nome do presidente mais longevo da nossa associação é, acima de tudo, um símbolo do compromisso com a liberdade de expressão, com a ética e com a responsabilidade social do ofício de informar – marcas constantes das carreiras dos nossos homenageados.”
Entre as autoridades presentes na solenidade na ARI ontem à noite, estavam o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Francisco José Moesch; a secretária de Comunicação Social do Estado, Tânia Moreira; e o coordenador de Direitos Humanos da OAB/RS, Sobral Pinto.
LEIA TAMBÉM
Direito de buscar a informação e divulgá-la
Os indicados para a premiação foram escolhidos pelos diretores da associação e seus conselheiros. Os 11 homenageados com a Medalha Alberto André 2023, além de Gusmão, são Antônio Carlos Macedo, Francisco Alves, Hilda Haubert, José Antônio Vieira da Cunha, Julieta Margarida Amaral, Júlio César de Magalhães, Katia Marko, Magda Rodrigues da Cunha, Patrícia Knebel e Taline Oppitz.
O encontro também marcou a a inauguração da foto de Luiz Adolfo Lino de Souza na Galeria dos Ex-presidentes. A ARI, fundada em 19 de dezembro de 1935, foi criada para unir a categoria em torno do direito de buscar a informação e divulgá-la em benefício da população.
Já o Dia do Jornalista, comemorado em 7 de abril, foi instituído em 1931, por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista italiano radicado no Brasil Giovanni Battista Líbero Badaró, que foi assassinado por inimigos políticos em 1830. Badaró foi fundador do Observatório Constitucional, jornal independente que investigava temas políticos até então censurados ou encobertos pela corte.