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ENTENDA O CASO

Após enfrentar dificuldades, família de homem desaparecido consegue coletar dados para cruzamento de DNA

Parentes acreditam que corpo encontrado parcialmente submerso Rio dos Sinos no último domingo (3), seja de Adan Ubatuba Cesca, de 40 anos

Ubiratan Júnior
Publicado em: 07/12/2023 às 11h:31 Última atualização: 07/12/2023 às 11h:33
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A família de Adan Ubatuba Cesca, de 40 anos, realizou coleta de DNA para confronto de DNA com o corpo encontrado parcialmente submerso no Rio do Sinos, no limite entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, no último domingo (3). Eles acreditam que a vítima é o parente desaparecido desde 24 de novembro.

Na segunda-feira (4), o irmão de Adan, Eder Ubatuba Cesca, relatou que a família enfrentou dificuldades para ter contato com o Departamento Médico-Legal (DML) para obter informações sobre a coleta genética e agendar o precedimento. Ninguém atendia as ligações. Na ocasião, o Instituto-Geral de Perícia (IGP), responsável pelo órgão, reforçou que o contato deveria ser por telefone e orientou que parentes de primeiro grau do homem realizassem a coleta.

Adan desapareceu no dia 24 de novembro, quando saiu da casa de um irmão em Campo Bom  | Jornal NH



Adan desapareceu no dia 24 de novembro, quando saiu da casa de um irmão em Campo Bom

Foto: Arquivo pessoal

Após novas tentativas, Eder conseguiu agendar o procedimento por telefone. Na tarde da terça-feira (5), acompanhado dos pais, de outros dois irmãos e do filho mais velho, de 16 anos, foram a Porto Alegre na sede do DML para coletar o material genético, pois, segundo ele, no site do IGP, informava que quanto mais parentes para coletar, seria melhor. “Para nossa surpresa, fizeram a coleta de sangue apenas de nossa mãe”, relata.

De acordo com ele, o resultado deve ficar pronto entre 15 e 40 dias. “Será encaminhado diretamente para a Polícia Civil”, explica. Conforme Eder, a família identificou o parente através de fotos do corpo mostradas na delegacia. “Pelas tatuagens, pelas vestimentas”, disse ele à reportagem do Grupo Sinos no começo da semana.

A delegada Mariana Studart, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Leopoldo, não descarta a possibilidade do corpo encontrado ser de Adan. No entanto, é cautelosa. “Só com o resultado da necropsia poderemos confirmar”, disse na segunda.

Caso o exame confirme que trata-se do corpo de Adan, a família optou por não fazer velório. “Faremos uma cerimônia no ato do enterro, apenas ara familiares e amigos”, diz Eder. O homem será sepultado no cemitério em Vale Verde, a cerca de 150 km de Porto Alegre. “Junto a nossos avós maternos, que era um desejo do Adan”, finaliza.

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