MODERNIZAÇÃO
Apoio do Exército na reconstrução de diques e plano para casas de bombas é confirmado por São Leopoldo
Exército e prefeitura se reuniram na última semana para elaborar plano de trabalho que será executado em São Leopoldo
Última atualização: 11/07/2024 13:53
A chegada do Grupamento de Engenharia do Exército ao Vale do Sinos é aguardada pela prefeitura de São Leopoldo.
O Executivo confirmou não só o pedido de apoio como também revelou ter se reunido com o comandante do grupamento, general Pablo José Lira de Almeida, e com representante da Casa Civil da Presidência da República, Sérgio Cotrim, para alinhar medidas em relação à reconstrução dos diques existentes na cidade.
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Além de pedir apoio para a questão dos diques, através de estudos topográficos e geotécnicos, São Leopoldo também solicita que o Exército apresente um plano para a modernização das casas de bombas e atue no desassoreamento de arroios.
O encontro para a estruturação do plano de trabalho ocorreu na semana passada.
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O prefeito Ary Vanazzi ressalta a importância de realizar estudos e projetos de longo prazo para a reconstrução dos sistemas de proteção de cheias. “Precisamos dar uma resposta para a comunidade após essa enchente, realizar estudos e construir projetos de longo prazo”, afirma.
O general Lira colocou as forças armadas à disposição e frisou o trabalho que está sendo efetuado pelo Exército junto à prefeitura desde o início das enchentes.
Exército deve chegar em 10 dias
No início desta semana, a assessoria do Comando Militar do Sul informou que a chegada de equipes técnicas do Exército e do Instituto Militar de Engenharia (IME), que virão do Rio de Janeiro, deve ocorrer em 10 dias.
O grupo irá iniciar a operação de avaliação e intervenção junto ao dique existente entre o bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, e a Vila Brás, em São Leopoldo, que protege ambos os territórios de inundações em períodos de cheia do Rio do Sinos.
Conforme a assessoria, neste primeiro momento, será realizado o levantamento topográfico da estrutura anti-enchente construída pelo governo federal na década de 70.
O levantamento deve ser realizado ao longo de toda a extensão da estrutura, que é de 21 quilômetros, sendo 2,5 quilômetros em Novo Hamburgo e o restante em São Leopoldo. As demais etapas do trabalho ainda não foram detalhadas.