AVALIAÇÃO ESTADUAL
Apenas seis cidades da região têm melhora em índice que avalia a educação
Picada Café é novamente destaque em educação no Rio Grande do Sul
Última atualização: 22/01/2024 09:27
O Departamento de Economia e Estatística (DEE) do governo do Estado divulgou dados do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) de 2020. Entre os 50 municípios de cobertura do Grupo Sinos, apenas seis apresentaram melhora em relação ao desempenho de 2019. Foram Bom Princípio (0,59%), Brochier (1,47%), Picada Café (0,09%), Santa Maria do Herval (1,45%) Sapucaia do Sul (0,47%) e São Francisco de Paula (0,91%).
Os demais, a exemplo do que aconteceu na maioria do Rio Grande do Sul, tiveram queda no indicador utilizado para medir o desenvolvimento das cidades. São levados em conta dados de renda, educação e saúde para chegar ao resultado que, no território gaúcho, foi de 0,768, em uma escala que vai de 0 (pior resultado) a 1 (melhor resultado).
O levantamento mostra, ainda, que o principal fator para a baixa foram os indicadores do bloco relativo à renda. Além do impacto da pandemia na economia, a estiagem registrada naquele ano também repercutiu no índice.
Para comemorar
O destaque regional ficou com Picada Café, com nota 0,834, o melhor desempenho da região e o 19º no Estado. Além disso, o pequeno município de 5,7 mil habitantes ocupa a primeira colocação do RS no bloco educação, com nota 0,883. Em segundo lugar ficou São Vendelino, com 0,857 em educação. No ranking ainda aparece Nova Petrópolis (4º), Harmonia (6º) e Ivoti (9º).
Para o secretário municipal de Administração e Fazenda, Claus Altevogt, o desempenho de Picada Café é motivo de orgulho para a comunidade. "O resultado é fruto de um trabalho histórico e contínuo do poder público em educação, saúde e renda, pilares das políticas públicas voltadas à população", salienta. Para Altevogt, os moradores são trabalhadores e valorizam a questão cultural. Além disso, ele lembra que o município é destaque também no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). "Ainda oferecemos saúde de qualidade e emprego, com incentivo à indústria, comércio e agricultura", garante, pontuando que durante a pandemia a administração fez um trabalho de prevenção para minimizar os efeitos negativos.
No bloco que avalia a saúde, Morro Reuter é a primeira cidade da região a aparecer na lista estadual, no 18º lugar. No bloco renda, Tupandi aparece em 13º no RS.
Impacto da pandemia
Dos municípios da região que tiveram redução no Idese, a maior queda foi de Nova Hartz, com 2,94%. A cidade caiu 39 colocações.
Em 2019, período anterior à pandemia, o cenário era inverso na região, com melhora no indicador em quase todas as cidades. Para o pesquisador do DEE, Tomás Fiori, o Idese de 2020 consolidou características regulares nas três dimensões do desenvolvimento no RS. "Com a renda muito suscetível aos revezes climáticos, a saúde em patamares avançados e a educação evoluindo mais rápido que a média geral dos índices desde 2013", avaliou.
Uns muito bem, outros nem tanto
Os dez primeiros colocados da região são apontados com desenvolvimento elevado, pois tiveram nota igual ou superior a 0,800. O ranking regional de 2020 teve apenas uma mudança em relação a 2019: Alto Feliz foi para a 12ª posição, dando lugar a Salvador do Sul.
Na ponta de baixo, pelo segundo levantamento consecutivo, Tramandaí ocupa a pior nota, com queda de 1,75% entre 2019 e 2020. Cidades maiores também tiveram desempenho pior em 2020. Canoas teve redução no índice de -1,76% comparado com 2019, São Leopoldo -1,30% e Novo Hamburgo -1,25%.
Pelo Estado
Após uma queda para a segunda colocação em 2019, Carlos Barbosa retomou a liderança no Idese em 2020, com um índice de 0,896, uma variação de 0,64% em relação ao ano anterior. A cidade de Água Santa, líder em 2019, ficou na segunda posição em 2020 (0,895), seguida de Ipiranga do Sul (0,872), Aratiba (0,868) e Veranópolis (0,860).
Em 2020, o Rio Grande do Sul tinha 30,1% da população vivendo em municípios considerados de desenvolvimento elevado, ou seja, com Idese igual ou superior a 0,800, enquanto 69,9% estava em municípios de médio desenvolvimento, aqueles com Idese entre 0,500 e 0,800. O percentual da população em cidades com desenvolvimento elevado caiu em relação a 2019, quando foi de 31,1%, mas pelo segundo ano seguido se manteve acima dos 30%.
O Departamento de Economia e Estatística (DEE) do governo do Estado divulgou dados do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) de 2020. Entre os 50 municípios de cobertura do Grupo Sinos, apenas seis apresentaram melhora em relação ao desempenho de 2019. Foram Bom Princípio (0,59%), Brochier (1,47%), Picada Café (0,09%), Santa Maria do Herval (1,45%) Sapucaia do Sul (0,47%) e São Francisco de Paula (0,91%).
Os demais, a exemplo do que aconteceu na maioria do Rio Grande do Sul, tiveram queda no indicador utilizado para medir o desenvolvimento das cidades. São levados em conta dados de renda, educação e saúde para chegar ao resultado que, no território gaúcho, foi de 0,768, em uma escala que vai de 0 (pior resultado) a 1 (melhor resultado).
O levantamento mostra, ainda, que o principal fator para a baixa foram os indicadores do bloco relativo à renda. Além do impacto da pandemia na economia, a estiagem registrada naquele ano também repercutiu no índice.
Para comemorar
O destaque regional ficou com Picada Café, com nota 0,834, o melhor desempenho da região e o 19º no Estado. Além disso, o pequeno município de 5,7 mil habitantes ocupa a primeira colocação do RS no bloco educação, com nota 0,883. Em segundo lugar ficou São Vendelino, com 0,857 em educação. No ranking ainda aparece Nova Petrópolis (4º), Harmonia (6º) e Ivoti (9º).
Para o secretário municipal de Administração e Fazenda, Claus Altevogt, o desempenho de Picada Café é motivo de orgulho para a comunidade. "O resultado é fruto de um trabalho histórico e contínuo do poder público em educação, saúde e renda, pilares das políticas públicas voltadas à população", salienta. Para Altevogt, os moradores são trabalhadores e valorizam a questão cultural. Além disso, ele lembra que o município é destaque também no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). "Ainda oferecemos saúde de qualidade e emprego, com incentivo à indústria, comércio e agricultura", garante, pontuando que durante a pandemia a administração fez um trabalho de prevenção para minimizar os efeitos negativos.
No bloco que avalia a saúde, Morro Reuter é a primeira cidade da região a aparecer na lista estadual, no 18º lugar. No bloco renda, Tupandi aparece em 13º no RS.
Impacto da pandemia
Dos municípios da região que tiveram redução no Idese, a maior queda foi de Nova Hartz, com 2,94%. A cidade caiu 39 colocações.
Em 2019, período anterior à pandemia, o cenário era inverso na região, com melhora no indicador em quase todas as cidades. Para o pesquisador do DEE, Tomás Fiori, o Idese de 2020 consolidou características regulares nas três dimensões do desenvolvimento no RS. "Com a renda muito suscetível aos revezes climáticos, a saúde em patamares avançados e a educação evoluindo mais rápido que a média geral dos índices desde 2013", avaliou.
Uns muito bem, outros nem tanto
Os dez primeiros colocados da região são apontados com desenvolvimento elevado, pois tiveram nota igual ou superior a 0,800. O ranking regional de 2020 teve apenas uma mudança em relação a 2019: Alto Feliz foi para a 12ª posição, dando lugar a Salvador do Sul.
Na ponta de baixo, pelo segundo levantamento consecutivo, Tramandaí ocupa a pior nota, com queda de 1,75% entre 2019 e 2020. Cidades maiores também tiveram desempenho pior em 2020. Canoas teve redução no índice de -1,76% comparado com 2019, São Leopoldo -1,30% e Novo Hamburgo -1,25%.
Pelo Estado
Após uma queda para a segunda colocação em 2019, Carlos Barbosa retomou a liderança no Idese em 2020, com um índice de 0,896, uma variação de 0,64% em relação ao ano anterior. A cidade de Água Santa, líder em 2019, ficou na segunda posição em 2020 (0,895), seguida de Ipiranga do Sul (0,872), Aratiba (0,868) e Veranópolis (0,860).
Em 2020, o Rio Grande do Sul tinha 30,1% da população vivendo em municípios considerados de desenvolvimento elevado, ou seja, com Idese igual ou superior a 0,800, enquanto 69,9% estava em municípios de médio desenvolvimento, aqueles com Idese entre 0,500 e 0,800. O percentual da população em cidades com desenvolvimento elevado caiu em relação a 2019, quando foi de 31,1%, mas pelo segundo ano seguido se manteve acima dos 30%.
Os demais, a exemplo do que aconteceu na maioria do Rio Grande do Sul, tiveram queda no indicador utilizado para medir o desenvolvimento das cidades. São levados em conta dados de renda, educação e saúde para chegar ao resultado que, no território gaúcho, foi de 0,768, em uma escala que vai de 0 (pior resultado) a 1 (melhor resultado).
O levantamento mostra, ainda, que o principal fator para a baixa foram os indicadores do bloco relativo à renda. Além do impacto da pandemia na economia, a estiagem registrada naquele ano também repercutiu no índice.