Depois de operar por 30 anos e se tornar um ponto de referência em Portão, a demolição da antiga praça de pedágio teve início nesta segunda-feira (26). A implantação da praça foi definida em 1993, e o início da operação ocorreu em 17 de fevereiro de 1994 pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).
Já o término veio em 30 de março, quando iniciou a cobrança do free flow no Rio Grande do Sul, com a implantação de dois pórticos na região.
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Quem passou pela antiga praça na segunda já pôde notar a diferença. As cabines foram retiradas e a parte superior do prédio administrativo, onde ficava o escritório, está sendo desmontada. Além disso, há uma máquina em constante operação trabalhando para quebrar o concreto.
Com isso, há montes de entulhos que se formam nas pistas que estão fechadas.
A operação de desmanche é realizada pela Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) e não atrapalha o trânsito na confluência das rodovias RS-122 e RS-240. A previsão é que máquinas e operários fiquem no local pelos próximos 30 dias. O serviço será realizado de segunda a sábado, das 7h30 às 18 horas, e podem ocorrer alterações no tráfego, com possibilidade de bloqueios temporários e operações de pare e siga.
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Além da retirada da estrutura da antiga praça, a obra inclui recomposição do asfalto do trecho, que está repleto de rachaduras e desníveis. Também serão construídos canteiros para organizar o fluxo no trânsito, de modo a ter duas pistas para uso dos motoristas em cada uma das rodovias, para evitar conflito no momento em que todos trafegarem na RS-240.
Antes de encerrar a cobrança, a praça de pedágio de Portão arrecadou em 2024 o valor de R$ 14,29 milhões (de janeiro a março). Em 2023, a arrecadação no local foi de R$ 55,37 milhões.
Já os novos pórticos do Vale do Caí, instalados no quilômetro 4 da RS-122, em São Sebastião do Caí, e no quilômetro 30 da RS-240, em Capela de Santana, de 30 de março até julho arrecadaram R$ 45 milhões. Foram R$ 35,84 milhões em São Sebastião do Caí, e R$ 9,17 milhões em Capela de Santana. Vale lembrar que, no mês de maio, a cobrança foi suspensa por conta da enchente em todos os pórticos free flow do Estado.
Os dados são do Relatório Técnico-Operacional Físico-Financeiro (Retof), divulgado pela Agência Relatório Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado (Agergs), a partir de levantamento enviado pela CSG.
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