MEIO AMBIENTE
Antes da chuva, Sinos bateu nos mais baixos níveis desta estiagem
Conforme o Semae, o nível na tarde de terça-feira (14) chegou a um metro de profundidade
Última atualização: 24/01/2024 14:55
A chuva que chegou entre a tarde e noite de ontem deve amenizar um pouco a situação, mas o nível do Rio dos Sinos no ponto de captação de água do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) registrou, ontem, o menor índice do período de estiagem, ou seja, de dezembro até aqui. Conforme a autarquia, o nível chegou a 1 metro de profundidade.
O Semae explica que a régua na Elevatória de Água Bruta (EAB), em janeiro e fevereiro, oscilou entre 1,3 e 1,8 metro. Porém, com a alta da temperatura e o clima seco dos últimos dias, a situação piorou, gerando estado de alerta no abastecimento de água.
Diretora de operações da autarquia, Viviane Feijó Machado lembra que o nível crítico para o Município é de 50 centímetros, mas que a captação dos produtores está paralisada desde 8 de fevereiro, por causa do nível na captação da Corsan em Campo Bom.
Até 29 centímetros
E se a régua de captação estava baixa, ainda mais estava a medição da Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA/CPRM), localizada na altura da Rua da Praia, que mede o nível do Sinos em São Leopoldo. Ela chegou a registrar apenas 29 centímetros no início da tarde de ontem, antes da chuva que atingiu a região ao longo da terça-feira - o nível considerado normal no ponto é de 2 a 2,5 metros.
Nas margens do rio no local era possível até visualizar outras réguas "inteiras", não submersas, que já não atingem o rio, além de vegetação alta que acabou crescendo em pontos onde normalmente há água.
Questionado, o secretário municipal de Meio Ambiente de São Leopoldo, Anderson Etter, explicou que a vegetação é própria de um período de forte estiagem, permitindo a visualização, e da forte onda de calor, que acaba aumentando significativamente o crescimento das vegetações. "Não há nenhum comprometimento e tampouco a necessidade de retirada dessa área", afirmou.
Com a volta da chuva, o Sinos já deu uma elevada, e chegou a 60 centímetros no nível às 20 horas de ontem, devendo se elevar ainda nesta quarta-feira.
Uso racional da água
O diretor-geral do Semae, Geison Freitas, lembra que a autarquia vem, sistematicamente, dialogando com a população por meio de campanhas de conscientização sobre a importância do uso racional de água. Mas, se for necessário, haverá fiscalização mais rígida quanto ao desperdício. “Se não houver água no Rio dos Sinos, não tem como entregar água tratada nas torneiras. Estamos em um momento em que não há espaço para o desperdício. O diálogo é sempre o melhor caminho, mas existem meios de notificar os usuários e, se necessário, nós faremos isso.
A chuva que chegou entre a tarde e noite de ontem deve amenizar um pouco a situação, mas o nível do Rio dos Sinos no ponto de captação de água do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) registrou, ontem, o menor índice do período de estiagem, ou seja, de dezembro até aqui. Conforme a autarquia, o nível chegou a 1 metro de profundidade.
O Semae explica que a régua na Elevatória de Água Bruta (EAB), em janeiro e fevereiro, oscilou entre 1,3 e 1,8 metro. Porém, com a alta da temperatura e o clima seco dos últimos dias, a situação piorou, gerando estado de alerta no abastecimento de água.
Diretora de operações da autarquia, Viviane Feijó Machado lembra que o nível crítico para o Município é de 50 centímetros, mas que a captação dos produtores está paralisada desde 8 de fevereiro, por causa do nível na captação da Corsan em Campo Bom.
Até 29 centímetros
E se a régua de captação estava baixa, ainda mais estava a medição da Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA/CPRM), localizada na altura da Rua da Praia, que mede o nível do Sinos em São Leopoldo. Ela chegou a registrar apenas 29 centímetros no início da tarde de ontem, antes da chuva que atingiu a região ao longo da terça-feira - o nível considerado normal no ponto é de 2 a 2,5 metros.
Nas margens do rio no local era possível até visualizar outras réguas "inteiras", não submersas, que já não atingem o rio, além de vegetação alta que acabou crescendo em pontos onde normalmente há água.
Questionado, o secretário municipal de Meio Ambiente de São Leopoldo, Anderson Etter, explicou que a vegetação é própria de um período de forte estiagem, permitindo a visualização, e da forte onda de calor, que acaba aumentando significativamente o crescimento das vegetações. "Não há nenhum comprometimento e tampouco a necessidade de retirada dessa área", afirmou.
Com a volta da chuva, o Sinos já deu uma elevada, e chegou a 60 centímetros no nível às 20 horas de ontem, devendo se elevar ainda nesta quarta-feira.
Uso racional da água
O diretor-geral do Semae, Geison Freitas, lembra que a autarquia vem, sistematicamente, dialogando com a população por meio de campanhas de conscientização sobre a importância do uso racional de água. Mas, se for necessário, haverá fiscalização mais rígida quanto ao desperdício. “Se não houver água no Rio dos Sinos, não tem como entregar água tratada nas torneiras. Estamos em um momento em que não há espaço para o desperdício. O diálogo é sempre o melhor caminho, mas existem meios de notificar os usuários e, se necessário, nós faremos isso.