SAPUCAIA DO SUL
Animais do Zoo recebem cuidados especiais para enfrentar o calor
Animais têm picolé, ar-condicionado e chuveiros à disposição no zoológico de Sapucaia do Sul
Última atualização: 18/01/2024 10:45
Com o calor intenso e o sol em toda a extensão do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, não só quem visita a área com 159 hectares precisa ter cuidados com hidratação durante o clima quente, mas também toda a dinâmica do espaço muda, para causar um conforto nos mais de 200 animais e 115 espécies que vivem lá.
Os chimpanzés esboçam o que parece um sorriso ao ver o biólogo Eduardo Polanczyk da Silva. Talvez pois saibam de alguma forma que irão receber picolés de frutas para amenizar o clima extremo. Além disso, os picolés mantêm eles ocupados, criando um enriquecimento ambiental.
"Os chimpanzés ficam com acesso para um quarto refrigerado, com a porta aberta, então eles podem escolher onde ficar. Eles recebem picolés quando o calor está muito extremo. Para quem é frugívoro, nós oferecemos frutas e água, e para os animais carnívoros do zoológico, oferecemos carne ou um pouco de sangue congelado", disse o biólogo.
Os ursos também recebem um tratamento especial no calor. Eles ganham picolés, chás gelados e sucos diariamente. A dieta dos animais segue a mesma no verão e no inverno, porém, Silva explica que quando o clima está muito quente, são adicionados mais alimentos ricos em água, ou a própria água junto com a refeição, para prevenir a desidratação.
Já no inverno, a opção geralmente são alimentos mais calóricos. "Todas as coisas que nós acrescentamos, fazem parte da dieta dos animais. Só mudamos a forma que são apresentadas", explica ele.
Educação ambiental
O Parque Zoológico mantém e possibilita a reprodução de animais, inclusive espécies ameaçadas de extinção, demonstrando importância científica, realiza difusão cultural e possui área de recreação e lazer para adultos e crianças. Contribui para a formação de mentalidade conservacionista cumprindo assim com suas funções de pesquisa, conservação, educação ambiental, lazer e turismo. Um dos princípios básicos da Educação Ambiental é utilizar ambientes educativos e vários métodos para comunicar e adquirir conhecimento sobre o meio ambiente.
Assim, as atividades educativas do Parque Zoológico tem como objetivo geral despertar no público o amor à natureza e a importância da preservação da biodiversidade vegetal e animal. O Zoológico de Sapucaia do Sul se localiza às margens na BR-116, Parada 41, sentido Porto Alegre. O local abre de terças a domingos, das 9h às 18h. Pedestres pagam R$ 10, motos R$ 20 e carros R$ 50 pela entrada.
A importância da água
No zoológico, animais como os pássaros e as sucuris recebem chuveiros, aspersores ou mangueiras com água no recinto, que ajudam a amenizar as altas temperaturas. Os tigres, por sua vez, passam boa parte do tempo dentro da piscina. O biólogo explica que com os porcos e rinocerontes, eles procuram fazer piscinas de lodo em alguns pontos do recinto, para os animais poderem aproveitar e se refrescar. Apesar de muitos sentirem os efeitos do clima quente, nem todos os animais precisam de temperaturas amenas.
Eduardo elucida que no verão muitos não precisam de ar-condicionado, como o macaco-aranha, oriundo da região amazônica e adaptado para o calor. Outra questão que os biólogos enfrentam no calor, é o maior cuidado em relação às moscas. No verão, aumenta a proliferação destes insetos e por isso, eles precisam ter um olhar ainda mais atento para as espécies do zoológico. Caso uma ferida não seja vista logo, ela pode ser alvo das moscas rapidamente. Todo esse cuidado de alimentação, refrigeração, hidratação e enriquecimento ambiental é feito em prol dos animais e da conservação das espécies.
Com o calor intenso e o sol em toda a extensão do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, não só quem visita a área com 159 hectares precisa ter cuidados com hidratação durante o clima quente, mas também toda a dinâmica do espaço muda, para causar um conforto nos mais de 200 animais e 115 espécies que vivem lá.
Os chimpanzés esboçam o que parece um sorriso ao ver o biólogo Eduardo Polanczyk da Silva. Talvez pois saibam de alguma forma que irão receber picolés de frutas para amenizar o clima extremo. Além disso, os picolés mantêm eles ocupados, criando um enriquecimento ambiental.
"Os chimpanzés ficam com acesso para um quarto refrigerado, com a porta aberta, então eles podem escolher onde ficar. Eles recebem picolés quando o calor está muito extremo. Para quem é frugívoro, nós oferecemos frutas e água, e para os animais carnívoros do zoológico, oferecemos carne ou um pouco de sangue congelado", disse o biólogo.
Os ursos também recebem um tratamento especial no calor. Eles ganham picolés, chás gelados e sucos diariamente. A dieta dos animais segue a mesma no verão e no inverno, porém, Silva explica que quando o clima está muito quente, são adicionados mais alimentos ricos em água, ou a própria água junto com a refeição, para prevenir a desidratação.
Já no inverno, a opção geralmente são alimentos mais calóricos. "Todas as coisas que nós acrescentamos, fazem parte da dieta dos animais. Só mudamos a forma que são apresentadas", explica ele.
Educação ambiental
O Parque Zoológico mantém e possibilita a reprodução de animais, inclusive espécies ameaçadas de extinção, demonstrando importância científica, realiza difusão cultural e possui área de recreação e lazer para adultos e crianças. Contribui para a formação de mentalidade conservacionista cumprindo assim com suas funções de pesquisa, conservação, educação ambiental, lazer e turismo. Um dos princípios básicos da Educação Ambiental é utilizar ambientes educativos e vários métodos para comunicar e adquirir conhecimento sobre o meio ambiente.
Assim, as atividades educativas do Parque Zoológico tem como objetivo geral despertar no público o amor à natureza e a importância da preservação da biodiversidade vegetal e animal. O Zoológico de Sapucaia do Sul se localiza às margens na BR-116, Parada 41, sentido Porto Alegre. O local abre de terças a domingos, das 9h às 18h. Pedestres pagam R$ 10, motos R$ 20 e carros R$ 50 pela entrada.
A importância da água
No zoológico, animais como os pássaros e as sucuris recebem chuveiros, aspersores ou mangueiras com água no recinto, que ajudam a amenizar as altas temperaturas. Os tigres, por sua vez, passam boa parte do tempo dentro da piscina. O biólogo explica que com os porcos e rinocerontes, eles procuram fazer piscinas de lodo em alguns pontos do recinto, para os animais poderem aproveitar e se refrescar. Apesar de muitos sentirem os efeitos do clima quente, nem todos os animais precisam de temperaturas amenas.
Eduardo elucida que no verão muitos não precisam de ar-condicionado, como o macaco-aranha, oriundo da região amazônica e adaptado para o calor. Outra questão que os biólogos enfrentam no calor, é o maior cuidado em relação às moscas. No verão, aumenta a proliferação destes insetos e por isso, eles precisam ter um olhar ainda mais atento para as espécies do zoológico. Caso uma ferida não seja vista logo, ela pode ser alvo das moscas rapidamente. Todo esse cuidado de alimentação, refrigeração, hidratação e enriquecimento ambiental é feito em prol dos animais e da conservação das espécies.