Amostras coletadas pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), mostram alterações na composição química da chuva registrada durante a semana em Porto Alegre. Conforme a análise, foram encontrados valores de sólidos totais e suspensos, cor e turbidez elevados. “Até sete vezes o esperado para a água da chuva.”
Segundo o relatório, os valores são um indicativo da péssima qualidade, tanto do ar, quanto da água. Ensaios são realizados para identificar ainda a presença de metais tóxicos à saúde, de humanos, animais e da flora.
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“Estamos avaliando temporalmente também a qualidade da água da chuva para verificar se a poluição atmosférica que é carregada com a água está diminuindo, aumentando ou permanecendo igual”, explicou.
Chuva preta
Segundo a Metsul Meteorologia, outro fenômeno registrado em diversas regiões do Estado foi a chuva preta. Isso ocorre quando a fuligem e outras partículas contaminantes presentes na atmosfera se misturam com a umidade e precipitam sob a forma de chuva.
O fenômeno é indicativo de altos níveis de poluição, geralmente observado em locais próximos a áreas industriais ou de queimadas. O impacto é visível no ambiente urbano, podendo deixar uma camada de sujeita nas superfícies
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