ESPORTE

Alunos de escola especial do Litoral Norte comemoram medalhas de ouro e prata

Estudantes ganharam medalhas na competição de nível estadual

Publicado em: 06/11/2024 07:00

Uma escola de Imbé chega ao final do ano com história para contar e já está com o olhar voltado para 2025. De 10 alunos da Escola Municipal Professora Jusseni Euzébio de Oliveira, que participaram do Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (Jergs), em Canoas, quatro chegaram à final estadual na categoria PCDs (pessoas com deficiência). Para a cidade do Litoral Norte, os estudantes que ganharam medalhas de ouro e prata nas provas de arremesso e corrida, em outubro, são referência para que mais estudantes pratiquem esportes e participem de campeonatos esportivos.


João Vitor, da Escola Jusseni Euzébio de Oliveira, nos Jergs Foto: Arquivo pessoal

"Vamos, com certeza, participar do Jergs em 2025 e queremos ter mais crianças. Os deste ano são pioneiros nos jogos esportivos e, ao vê-los felizes e capazes, os outros vão se motivar", declara Fara Esther Montenegro, diretora da escola que atende alunos especiais com Transtorno de Espectro Autista (TEA), deficiência intelectual e visual, baixa audição e com paralisia cerebral. São alunos dos 6 aos 18 anos.

Vencedores

Segundo o professor de educação física da escola, Jocimar Brum da Rosa, os quatro premiados são João Vitor Bialoso Costa, 10 anos, campeão sub-14, dos 150 metros para crianças com síndrome de Down; Davi Gabriel Chaves Castro, 16 anos, campeão sub-18, do arremesso de peso para jovens com déficit intelectual; Alisson da Costa Lima, 12 anos, vice-campeão sub-14, do arremesso de peso para crianças com déficit intelectual e Nathalia Dias Bandeira, 13 anos, vice-campeã sub-14, do arremesso de peso e dos 150 metros para crianças com déficit intelectual.


Alunos da Escola Jusseni Euzébio de Oliveira nos Jergs 2024 Foto: Arquivo pessoal

A educação física, complementa a diretora, proporciona atenção, concentração e disciplina. "A prática de esporte complementa o desenvolvimento dos alunos", sublinha Fara, acrescentando que o campeonato proporciona sentimento de conquistas, autonomia, independência, valorização e capacidade. "Eles conseguiram tantas coisas positivas e suas mães viram seus filhos felizes. Foi um ganho para a escola e para as famílias valorizarem os filhos", salienta.

Os pais de João Vitor,  a estudante de técnica em enfermagem Sílvia Clenir Bialoso, 40 anos, e Vitor Ben Hur Costa, sargento da Brigada Militar, dão todo o apoio ao menino, que adora esporte. "Para nós foi de grande significância. Cada conquista do João, por todas as limitações que tem, é de grande importância. Sempre acreditamos, apostamos nele, sempre incentivamos. Tudo que ele quer fazer, a  gente sempre está junto dando certo ou não dando. O apoio da família é de extrema importância para tudo que é decisão", salienta Silvia.

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