NOVO HAMBURGO
Alunas da Liberato estão entre as melhores designers de interiores do Brasil
Prêmios foram conquistados no último sábado (28), durante evento em São Paulo
Última atualização: 01/11/2023 15:32
A Fundação Liberato, de Novo Hamburgo, teve duas alunas do Curso Técnico em Design de Interiores entre as vencedoras do 6º concurso Láurea Máxima 2023, promovido pela ABD - Associação Brasileira de Designers de Interiores. O concurso é destinado aos estudantes de Design de Interiores que concluíram recentemente seus projetos de TCC em instituições de ensino brasileiras autorizadas pelo MEC ou pela secretaria de educação.
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Foram mais de 2.000 trabalhos de todo o Brasil inscritos nas categorias Técnico, Tecnólogo e Bacharel. Entre os 10 semifinalistas do concurso técnico, seis eram de estudantes da Liberato. Na final, prevaleceram os projetos de Julia Bönmann Glasenapp e Fernanda Riboli Dalbello, respectivamente vencedoras do primeiro e segundo lugar.
O projeto de Julia consistia em uma livraria e cafeteria no Centro Cultural Vila Flores, em Porto Alegre, onde ocorrem movimentos sociais. “A ideia era trazer um espaço de lazer e cultura, com venda e trocas de livros, onde as pessoas pudessem usufruir do local da melhor forma possível”, descreve.
Apesar da disputa a nível nacional, a designer, que completou 25 anos nesta terça-feira (31), disse que o prêmio é um processo natural. “Não vou dizer que eu esperava, mas todo aluno almeja isso. A gente faz o projeto buscando sempre o melhor, então foi uma grande conquista e um presente de aniversário”, comemora.
Patrimônio histórico de Lomba Grande
Em segundo lugar, ficou o projeto de Fernanda sobre espaços interiores da Casa da Lomba, patrimônio histórico de Novo Hamburgo, que passará por um processo de restauração. Para isso, a Prefeitura cedeu a planta baixa do projeto de restauração e os alunos puderam fazer seus trabalhos a partir de quatro espaços: sala de eventos, biblioteca, telecentro e um banheiro acessível.
“Eu não esperava. Para mim, foi uma surpresa muito grande estar entre as 10 semifinalistas, porque envolve trabalhos do Brasil inteiro, então é muito difícil. Ficar entre as três, então, foi muito bom, surpreendente”, define Fernanda.
Conforme explica a professora orientadora dos TCCs, Edilene Santos, os projetos precisam atender a demandas específicas, como sustentabilidade e acessibilidade. “Tudo é pensado para o bem estar de quem vai usar os espaços. Isso ficou mais evidente a partir da pandemia, quando as pessoas precisaram ficar mais em casa e buscavam o conforto”, explica.